A Embaixada da França em Angola vai trabalhar com o Ministério da Cultura e as autoridades da província da Huíla na busca de soluções para manter os serviços da Aliança Francesa na circunscrição.
Segundo avança Angop, essas declarações foram feitas hoje, sexta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla, pelo embaixador da França em Angola, Sylvain Itté, quando visitava a infra-estrutura onde funciona a Aliança Francesa, instituição académica e de intercâmbio cultural.
Sublinhou que tudo será feito para a Aliança Francesa continuar a operar na província da Huíla, apesar de o contrato de arrendamento do espaço onde funciona ter vencido há dois anos.
Disse que o seu país não pode financiar tudo sozinho, pelo que é necessário redefinir as responsabilidades das diferentes instituições para permitir o seu normal funcionamento.
“Essa estrutura constitui um centro cultural de encontro entre angolanos e franceses, sendo que hoje está a funcionar sem contrato. Esperamos que junto do Governo possamos encontrar uma solução para permitir a Aliança Francesa continuar no Lubango”, salientou.
Outra preocupação manifestada pelo diplomata foi a falta de manutenção do edifício, que apresenta problema de infiltração de água no tecto, situação que condiciona as aulas no período chuvoso.
O embaixador realiza desde quinta-feira uma visita de dois dias à província da Huíla, onde se inteirou do funcionamento do Instituto Técnico Agrário do Tchivinguiro e esteve em lugares turísticos da região, como a Fenda da Tundavala, o Cristo Rei e a Serra da Leba.
A Aliança Francesa, que funciona desde Janeiro de 1995 no Lubango, ministra os cursos de Língua Francesa, Língua Portuguesa, Informática, Língua Nyaneka, Técnica Vocal, Música, Piano e Guitarra.