Luanda – Educar a sociedade e transmitir aquilo que são valores morais e cívicos são algumas questões que podem ajudar na redução da violência no género considerou hoje ( terça-feira), em Luanda, a directora Nacional dos Direitos da Mulher, Maria Soledade Augusto.
![Directora dos Direitos da Mulher, Maria Soledad Augusto (Foto: Angop)](https://www.portaldeangola.com/wp-content/uploads/2014/03/09627b2e8-326b-4cfd-a541-95f9bcbf9dae-r-NjQweDM0Mw.jpg)
A responsável que dissertou sobre “O ponto de situação da violência doméstica em Angola” frisou ser importante que se reforce a educação sobre os valores as famílias, visando reduzir o indíce de denúncias que se têm registado a nível nacional sobre a violência doméstica.
“Nos últimos anos temos registado o aumento de denúncias sobre a violência no género, tanto por parte dos homens como mulheres, por isso é necessário que trabalhemos todos para banirmos esta situação”, reforçou.
Referiu que a família é o pilar para a construção de qualquer sociedade, é educadora e guia, por isso tem que ser preparada para moldar a comunidade.
Sublinhou que as crianças devem ser socializadas com bons hábitos e costumes, despertando nelas valores, atitudes e comportamentos aceites pela sociedade.
Maria da Soledade Augusto disse ainda que a área dos direitos da mulher que trabalha com as questões da defesa e da família, com relação a violência doméstica, deve trabalhar com todas as forças que existem para debater os casos de violência doméstica a nível da região.
Por sua vez, o embaixador de Portugal, João da Camara disse que a família constitui o primeiro factor social, é aberta e contínua e se orienta por seu objectivo próprio, onde existem compromissos entre os seus membros que estabelecem várias relações de intimidade e de reciprocidade, dependência e de poder.
Referiu ainda que a realização desse workshop vai permitir a troca de experiência entre os dois países, por forma encontrar-se uma maneira de implementar métodos para se reduzir o fenómeno.
A Embaixada de Portugal lidera as questões de Género do Sub-Grupo de Direitos Humanos que financia, no âmbito da coordenação entre Estados-Membros da União Europeia (UE) presentes em Angola.
Trata-se da primeira etapa de um processo que se pretende venha envolver os Estados-Membros da Comunidade em projectos de cooperação específicos, a definir com as autoridades angolanas na área da promoção do género. (portalangop.co.ao)