Setenta mil e 469 cidadãos suspeitos da covid-19 foram liberados das quarentenas institucional (3.447) e domiciliar (67.022), desde que se instituiu o confinamento obrigatório no país, em Março último, até a presente data, no quadro do combate à covid-19.
Apesar disso, mil e 884 pessoas estão a cumprir, por esta altura, as quarentenas institucional (1.091) e domiciliar (793) em todo o país, conforme o boletim epidemiológico da Comissão Multissetorial de Combate à Covid-19, a que a Angop teve acesso esta sexta-feira.
No geral, durante o período em análise, consubstanciados em 60 dias de Estado de Emergência, a quarentena institucional registou um acumulado de quatro mil e 538 cidadãos, enquanto a domiciliar apresentou um total de 67 mil e 815 pessoas, segundo o documento.
Desse total, Luanda é a província que apresenta maior número de pessoas em quarentena institucional, com dois mil e 344 cidadãos, dos quais mil e 621 já em casa, depois das devidas altas, além de um acumulado de 596 cidadãos em quarentena domiciliar, que também já foram isentados.
Por outro lado, a província de Benguela lidera a tabela da quarentena domiciliar, somando 35 mil e 673 pessoas (35.525 liberadas), com um registo de nove cidadãos em confinamento institucional (três altas).
Entre as 18 províncias do país, o quadro estatístico destaca também a província do Cuanza Norte, por registar um total de seis mil e 399 cidadãos em quarentena domiciliar (6.368 altas), somando 104 pessoas em quarentena institucional (71 liberadas).
Imediatamente, aparecem as províncias do Uíge, com cinco mil e 966 pessoas em confinamento ao domicílio (5.913 altas) e 232 em institucional (200 liberadas); e Huambo com quatro mil e 765 cidadãos a cumprirem a quarentena em casa (4.690 altas) e 32 no regime institucional (23 altas).
A província do Cuanza Sul teve um registo de três mil e 184 suspeitos em quarentena domiciliar (3.147 liberados), enquanto duas pessoas cumpriram a institucional e receberam as respectivas altas.
Já a Lunda Norte reteve três mil e 144 concidadãos em domicílio (3.091 altas) e 57 a cumprirem a quarentena institucional (43 altas). Enquanto isso, na Huíla, mil e 539 conformam-se nas suas residências (1.519 altas) e 81 pessoas foram para quarentena institucional (1.519 livres).
Passados cinco dias consecutivos (120 horas), Angola mantém o registo de 86 casos positivos, com quatro óbitos, 21 recuperados e 61 infectados activos, entre os quais um paciente em cuidados especiais.