Trezentos e sessenta e três angolanos regressaram a província de Cabinda após vários meses retidos nos dois Congos devido ao surgimento, em Março, da pandemia da Covid-19.
No prosseguimento do programa de recepção dos concidadãos retidos nos dois Congos, regressaram, através da fronteira do Yema, a sul de Cabinda, 67 cidadãos vindos da Vila petrolífera de Muanda, província do Congo Central, República Democrática do Congo (RDC).
O processo de acolhimento foi testemunhado pelo Vice-cônsul de Angola no Muanda, Felisberto Zua, e pela administradora municipal de Cabinda, Berta Marciano.
Felisberto Zua disse que o processo de registo decorreu dentro da normalidade, havendo ainda muitos compatriotas com o desejo de regressar ao país.
Para Berta Marciana, a vigilância epidemiológica continua a ser um dois padrões que a Comissão Provincial de Contingência Contra a covid-19 em Cabinda leva a cabo com rigor e determinação tendo em conta a entrada massiva dos concidadãos provenientes de países onde os níveis de infectados são preocupantes.
No Yema, os 67 cidadãos foram submetidos aos habituais testes rápidos para a avaliação do estado epidemiológico de cada um.
Esta sexta-feira na fronteira fluvial da Beira Nova com a RDC, município de Cacongo, marcará o término do processo ligado ao regresso dos cidadãos que, por vários motivos, ficaram retidos na RDC.