Os participantes ao vigésimo Conselho Municipal do Andulo da Família, província do Bié, defenderam, sexta-feira, a penalização do aborto provocado, por formas educar às famílias e a sociedade, sobretudo as meninas adolescentes.
Falando à Angop, por ocasião do encerramento do evento que entre vários aspectos visou, recolher contribuições sobre a lei do aborto, os membros participantes, essencialmente líderes religiosos são de opinião que, o aborto provocado deve ser punido por lei para dar lugar ao respeito e preservação a vida.
“A vida é uma dádiva de Deus e ninguém tem o direito de a tira-la, realçando que, não punindo as pessoas envolvidas, pressupõe o incentivo a fuga a paternidade e de alguma forma significaria que os homens continuassem a envolver-se com as senhoras a seu “bel-prazer”, sem terem que assumir as responsabilidades que advenham desse acto, como por exemplo a gravidez”,- enfatizaram.
“O aborto dever ser penalizado “salvo” se for por orientações médicas e, apenas para salvar um membro da família mãe ou filho”,- alertaram.
Sublinharam ainda que, as igrejas enquanto parceiros do Estado, devem continuar a transmitir a lei divina que, por sinal também é social, segundo o livro de Êxodo capítulo 20 versículo 13 que nos diz, “ não matarás”, tendo solicitado para que não sejam responsabilizadas apenas as senhoras que abortam, mas também que sejam ouvidos os progenitores, no caso os pais. (Angop)