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    Chuva deixa mais de três mil alunos sem aulas no Lobito

    Pelo menos três mil e 500 alunos estão sem aulas no município do Lobito, na província de Benguela, devido às fortes chuvas que atingiram a região nos últimos dias.

    Falando à Angop, o director da Repartição Municipal da Educação no Lobito, Belini Lopes, disse que, das escolas afectadas na localidade, o complexo Rei Katyavala foi o mais fustigado e, por isso, três mil alunos do ensino primário e 1º ciclo estão há duas semanas sem poder estudar.

    Segundo Belini Lopes, as 29 salas de aulas do referido complexo escolar na baixa do Bairro São João, arredores da cidade do Lobito, estão completamente alagadas e com acúmulo de lama, o que obrigou à suspensão das aulas, de forma a proteger a integridade dos alunos e professores.

    Preocupado com uma situação que se repete ano após ano na mesma escola, o responsável explicou que já decorrem alguns trabalhos de limpeza no local, envolvendo professores, comunidade e técnicos da Administração Municipal do Lobito, na tentativa de retomar as actividades lectivas.

    Para Belini Lopes, a expectativa é a de que a chuva pare, já que a situação dos alagamentos, associado à lama, está a complicar os acessos. Com isso, os 93 professores têm, tal como os estudantes, enfrentado dificuldades para chegar ao complexo Rei Katyavala.

    A Repartição Municipal da Educação do Lobito deverá adoptar um calendário especial, durante a pausa pedagógica do 1º trimestre, para ajudar os três mil alunos do referido estabelecimento escolar na recuperação dos conteúdos perdidos, como explicou.

    Também lembrou que o complexo escolar Rei Katyavala foi erguido numa zona de risco, daí as inundações que ocorrem todos os anos em período de chuva. E a solução, acentuou, passa pela construção de uma nova escola na zona alta do Bairro São João.

    O gestor da Educação no município do Lobito contou que, além da Katyavala, as escolas de Magistério do Lobito BG-2013 e comandante Kwenha (2º ciclo), a Ekukui II e Agostinho Neto, do ensino primário, também sofreram alagamentos, mas continuam a funcionar.

    Já o encarregado de educação Manuel Hilário reclama das péssimas condições do complexo escolar Rei Katyavala e pede que as autoridades locais encontrem com urgência uma solução benéfica aos alunos, dada a aproximação das provas do 1º trimestre.

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