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    Chuva deixa mais de 200 mil famílias sem energia eléctrica em Luanda

    Mais de 200 mil famílias ficaram privadas do fornecimento de energia eléctrica em Luanda, como consequência da chuva que caiu na noite de terça-feira, revelou hoje (quarta-feira) o director regional de Luanda e do Bengo, da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), Sérgio Dindanda.

    Segundo o responsável, que falava numa conferência de imprensa sobre o impacto e a dimensão dos danos causados pela chuva, que se abateu sobre a capital, as cargas pluviométricas deixaram, igualmente, 170 Postos de Transformação (PT’s) fora de serviço, bem como trinta linhas de distribuição de Média Tensão, por solicitação da população, face à insegurança.

    Para pôr cobro à situação, segundo Sérgio Dindanda, foram criadas brigadas de trabalho em regime “Non Stop”, que resultou, já, na reposição de quinze linhas, sendo que o trabalho vai continuar até à reposição total das 30 linhas identificadas.

    Acresceu que, devido à recorrência de incidentes desta natureza, em função da chuva, o Conselho de Administração da ENDE orienta a intervenção de melhorias das Linhas (deslastre, redimensionamento, substituição de troços obsoletos), interacção com as populações, cujas avarias oferecem maior grau de complexidade na recuperação.

    Segundo o responsável, Luanda tem cerca de 52 subestações, que são as instalações primárias na rede de distribuição comportadas com postos de seccionamentos e de transformação e mais de 255 linhas de distribuição, tendo 89 linhas que precisam de alguma intervenção.

    Cerca de quatro subestações ficaram fora de serviço, sendo as zonas mais afectadas na capital do país o corredor da Filda e a zona de Camama.

    Informou que, no âmbito dos investimentos que estão a ser feitos, ao nível do sector eléctrico, registam-se ganhos na componente produção, transporte e há investimentos virados para a área de distribuição, em que estão a ser construídas nove subestações e a reabilitação de várias linhas, com prioridade para as províncias de Luanda, de Cabinda, do Huambo, de Benguela, do Zaire e do Uíge, cuja duração ronda aos doze meses.

    De acordo com a fonte, Luanda atende cerca de 75 porcento da produção do país, por isso beneficia do maior foco dos investimentos.

    Em relação ao serviço pré-pago, o director regional de Luanda e Bengo da ENDE fez saber que existe um programa de massificação de contadores pré-pagos, estando já a ser instalados mais de mil postos de transformação para beneficiar 400 mil clientes com a instalação de contadores dessa natureza.

    Sérgio Dindanda diz que a pretensão da ENDE é de que, no intervalo de cinco anos, todos os clientes tenham o sistema de contagem pré-pago. (Angop)

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