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    ‘Chegamos no limite, não tem mais conversa’, diz Bolsonaro em protesto pró-golpe militar

    Neste domingo (3), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, participou de novo ato, em Brasília, pedindo intervenção militar.

    Uma carreata de bolsonaristas em Brasília passou pela Esplanada dos Ministérios e foi até o Palácio do Planalto, sendo ali recebida pelo presidente brasileiro.

    Os manifestantes carregavam faixas pedindo “intervenção militar com Bolsonaro” e também criticavam o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Além disso, havia também mensagens contra o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. O ex-juiz da Lava Jato acusa Bolsonaro de ter interferido politicamente na Polícia Federal e prestou depoimento sobre o caso em Curitiba, no sábado (2).

    O presidente Bolsonaro realizou uma transmissão ao vivo durante a manifestação e fez algumas declarações.

    “Queremos a independência verdadeira dos três poderes, e não apenas uma letra da Constituição, não queremos isso. Chega de interferência. Não vamos admitir mais interferência. Acabou a paciência. Vamos levar esse Brasil para frente”, disse o presidente durante a live.
    Bolsonaro se referiu ao imbróglio junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que barrou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.

    “Peço a Deus que não tenhamos problemas nessa semana. Porque chegamos no limite, não tem mais conversa. Daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição”, acrescentou o presidente.

    O mandatário também afirmou que nomeará o novo diretor da Polícia Federal na segunda-feira (4).

    Bolsonaro posou ao lado da filha, Laura, de 9 anos, durante o ato, e permitiu que alguns manifestantes, aglomerados atrás de uma grade colocada à frente do Palácio, subissem a rampa do Planalto. O presidente não utilizava máscara de proteção e chegou a descer a rampa para saudar os manifestantes.

    Agressões contra jornalistas
    Durante o protesto deste domingo, jornalistas do jornal O Estado de São Paulo foram agredidos pelos manifestantes em Brasília. Segundo publicou o jornal, o fotógrafo Dida Sampaio foi agredido com socos e chutes após ser empurrado de uma pequena escada que usava para realizar os registros.

    Além dele, o motorista Marcos Pereira também foi agredido com uma rasteira. Ambos os profissionais tiveram que buscar proteção da Polícia Militar.

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    FonteSputnik

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