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    CFM promete repor circulação Huíla/Namibe em 72 horas

    Sessenta técnicos do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM) E.P. começaram hoje, sexta-feira, a remover os destroços do material ferroso acidentando, do descarrilamento de quinta-feira na localidade de Quipamba, município da Bibala (Namibe).

    Os trabalhos começaram apenas hoje, devido ao atraso que se observou na extinção do incêndio deflagrado pelo tombo de cisternas atestadas de combustível.

    Foram já removidos dois porta-contentores acidentados, estando em curso trabalhos para retirar as cisternas, informou hoje, sexta-feira, no Lubango, o director de infra-estruturas ferroviárias daquela empresa pública, com sede na Huíla, Octávio Kassanga.

    Em declarações à ANGOP, o responsável disse que o trabalho de remoção dos destroços deve estar concluído ao final do dia, abrindo caminho para a reparação da plataforma ferroviária e a reposição de cerca de 200 metros de carris e travessas danificados.

    Segundo a fonte, pela evolução dos trabalhos, a circulação no troço Lubango/Moçâmedes será reposta na segunda-feira, estando, igualmente, em curso trabalhos de equipa criada para aferir as causas do descarrilamento.

    A circulação de comboios entre as províncias da Huíla e do Namibe ficou cortada na quinta-feira, pela segunda vez em dois meses, após o descarrilamento de uma composição de 20 vagões.

    Trata-se do segundo acidente do género em dois meses, sendo que o anterior deu-se a 15 de Agosto, em que 25 vagões, de 34 de uma composição descarrilaram na localidade de Garganta, a 128 quilómetros do município da Bibala, cortando a ligação ferroviária entre as duas províncias por uma semana.

    Do acidente não resultaram vítimas humanas, mas há perdas materiais consideráveis, já que deflagrou-se, logo a seguir ao desastre um incêndio de que incinerou as cisternas de combustíveis e um contentor com óleo alimentar.

    Entre o Lubango e Moçâmedes há uma frequência diária de dois comboios, um ascendente e outra descendente, transportando carga, sobretudo combustível, rochas ornamentais, madeira e bens saídos do Porto do Namibe.

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    FonteANGOP

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