Luanda – O Censo da população e habitação, que decorrerá no país de 16 a 31 de Maio, reveste-se de capital significado, visto que vai permitir ao Executivo planificar melhor os recursos que Angola possui.
A consideração é da líder da Igreja Teosófica Espírita, Profetiza Suzete João, em declarações hoje, segunda-feira, à imprensa, reafirmado as acções levadas a cabo por essa congregação na sensibilização dos seus fieis.
“ Devido os objectivos e a importância que tem este acto, a igreja tem estado a trabalhar, sem parar, desde o primeiro momento na sensibilização dos crentes, sendo este o melhor caminho para a preparação da mentalidade da população para esta acção de grande vulto”, realçou.
De acordo com a líder religiosa, a sua congregação reuniu sinergias com os académicos de várias especialidades e com os fieis mais esclarecidos para trabalharem em debates, palestras e diálogos, para que o povo fique devidamente preparado para este censo.
Suzete João frisou que “o dialogo tem sido diariamente realizado com as populações, comunidades e temos alertado as pessoas que estão fora do país no sentido de regressarem o mais rápido possível ou indicarem um familiar responsável para fornecer os seus dados”.
Neste contexto, para além das palestras e debates, a Igreja Teosófica tem usado as peças teatrais como forma de sensibilizar os seus fieis, assim como disponibilizou alguns quadros para participarem como recenseadores.
Afirmou que, nestes últimos dias, a igreja tem redobrado esforços para sensibilizar a população a colaborar com os recenseadores e a recebe-los condignamente e a responderem as questões que lhes serão formuladas.
A líder religiosa reforçou o conceito da obrigatoriedade do censo da população, por ser uma das formas do Executivo poder racionalizar os seus gastos, fazer uma boa distribuição dos recursos em prol do combate à fome e à pobreza.
Referiu, por outro lado, que esta acção vai facilitar as autoridades poderem atender as preocupações das populações relativas ao fornecimento de energia eléctrica, de água potável, entre outros aspectos relevantes para o bem estar dos cidadãos.
“ Se informarmos com a verdade, o estado poderá colocar os serviços em falta naquelas zonas onde estes se façam sentir com maior incidência, tendo como base as reclamações dos cidadãos”, pontualizou. (portalangop.co.ao)