Luanda- Os casos da doença do sono tendem a diminuir no país, a julgar pelos dados estatísticos apresentados quarta-feira na Reunião anual dos responsáveis dos programas nacionais de luta contra a tripanossomíase humana africana, que teve lugar de 11 a 13 deste mês em Yaondé, Camarões.
Segundo o director-geral do Instituto de Combate e Controlo das Tripanossomíases (ICCT), Josenando Teófilo, que representou o país no encontro, o Executivo angolano tudo tem feito para nos próximos anos erradicar a doença do sono do seio das populações.
Por exemplo, disse que a província de Malanje está há quatro anos sem detectar casos da doença.
A província do Uíge registou 20 casos em 2010, (17) em 2011, (7) em 2012 e (6) em 2013, enquanto o Zaire 34; 34; 3; 9, respectivamente.
Acrescentou que as actividades de prospecção activa foram reforçadas com campanhas de rastreio nas províncias endêmicas, utilizando-se equipas móveis munidas de equipamentos de diagnóstico e eliminação do vector da doença do sono.
Josenando Teófilo apontou algumas dificuldades como recursos financeiros insuficientes, apesar dos esforços do Executivo, falta de apoio complementar dos parceiros internacionais, envelhecimento dos técnicos e falta de motivação dos jovens.
Outras dificuldades prendem-se com a coordenação ligada ao processo de descentralização administrativa e meios de transporte limitados.
Entretanto, o ICCT criou estratégias de luta e controlo com base no reforço das equipas móveis (veículos e clínicas móveis), Luta anti-vectorial e Centro de Diagnóstico e Tratamento da doença do sono.
De acordo com Josenando Teófilo, nas actividades de prospecção levadas a cabo nas zonas endêmicas, são integradas outras doenças parasitárias tropicais.
No fim da sua alocução, o director-geral do ICCT manifestou a total disponibilidade de Angola cooperar com parceiros internacionais. (portalangop.co.ao)