As candidaturas para 30 vagas a bolsa de estudo na Índia, para o ano académico de 2018, nos graus de licenciatura, mestrado, doutoramento e pós-doutoramento, já estão abertas na embaixada indiana ou através da plataforma electrónica www.facebook.com/itecnetwork.
As 30 bolsas de estudo são financiadas anualmente pelo Governo indiano, no âmbito da cooperação bilateral entre Angola e a Índia.
Além destas bolsas, financiadas totalmente pelo Governo indiano, a Índia oferece também, periodicamente, cursos de formação técnico-profissional de curto prazo, dirigidos aos profissionais angolanos com experiências de trabalho já adquiridas e estão interessados a aperfeiçoar, cada vez mais, os seus conhecimentos.
A título de exemplo, o angolano Alberto Pombal, licenciado em Engenharia Geográfica, na Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto (UAN), considerou uma mais valia beneficiar deste ciclo de formação na Índia, porque reforça o nível de conhecimento prático de cada profissional.
O especialista, que beneficiou de uma formação de capacitação de três meses, afirmou que em curto espaço de tempo registou uma diferença significativa em relação a qualidade de ensino praticado em Angola e no país asiático, tendo justificado que o ensino na Índia prima, essencialmente, na aplicação prática dos conhecimentos científicos com apoio da sua tecnologia avançada, facto que em Angola acontece com menor incidência.
Em declarações à Angop, por ocasião do dia do programa indiano denominado “Cooperação Técnica e Económica Indiana (ITEC) “, assinalado esta quinta-feira, em Luanda, Alberto Pombal afirmou que a formação de curta duração, oferecida pelo Governo indiano, ajuda a aperfeiçoar e consolidar os conhecimentos adquiridos de forma teórica, tornando o profissional mais proactivo e dinâmico.
Na ocasião, o embaixador da Índia acreditado em Angola, Sushil Kumar Singhal, que ofereceu um jantar em sua residência, afirmou que a oferta da formação de curta duração insere-se no programa ITEC, que contempla mais de 300 cursos, entre eles destacam-se os sectores da saúde, educação, defesa, serviços de consultoria e estudos de projectos.
Ainda no âmbito do programa ITEC, o embaixador disse que mais de mil angolanos já beneficiaram de formação técnico-profissional na Índia, desde 1986, período em que o país asiático estabeleceu as relações diplomáticas com Angola e começou a execução deste programa.
“Recentemente enviamos cinco médicos angolanos para fazerem uma formação adicional na área da saúde”, acrescentou.
Segundo o diplomata indiano, a adesão destes cursos depende, em grande medida, da experiência profissional de cada candidato, sendo que o concorrente deverá ter bases sólidas e consolidadas na sua área de especialização.
Questionado sobre os acordos de facilitação de vistos em passaportes ordinários, que Angola assinou com vários países, Sushil Singhal afirmou que o Governo indiano também estaria interessado em partilhar esta experiência, tendo em conta a relevância e os benefícios comerciais que estes acordos poderão trazer na relação entre ambos os países.
“A Índia já começou com o processo de facilitação de vistos em passaportes ordinários para estudantes ou profissionais que queiram viajar neste país, através da internet, onde o interessado pode candidatar-se e obter o seu visto impresso no aeroporto de passagem para a Índia”, concluiu.
Por seu turno, o secretário de Estado do Ensino Superior, Eugénio Silva, considerou o programa ITEC e atribuição de bolsas de estudo como grande contributo para a formação e especialização de quadros angolanos que o país carece, visando o desenvolvimento socioeconómico nacional.
Afirmou que a generosidade e disponibilidade de bolsas de estudo do Governo indiano permite os jovens angolanos fazerem uma formação académica e partilharem as suas experiências para além do país, dotando os profissionais de conhecimentos e competência técnico-profissional.
Segundo o secretário de Estado, as principais prioridades do sector passam, essencialmente, pela promoção e garantia de um ensino superior com a qualidade desejada, desenvolvendo uma rede de instituições de ensino superior público e privado que possam contribuir para uma formação de quadros que sirvam de orgulho para o país.
As trocas comerciais entre os dois países, antes da queda do preço do petróleo no mercado internacional, rondavam os 7,5 biliões de dólares norte-americanos, mas devido à situação da conjuntura financeira e económica baixaram para 3,5 biliões de dólares.
Os empresários indianos em Angola investem em vários domínios da economia nacional, desde o comércio de mobiliário, plástico, aço, entre outros.
Actualmente, dez porcento do petróleo consumido na Índia é importado de Angola, constituindo-se num parceiro estratégico do sector comercial deste país asiático.
Em Outubro último foi proclamada, em Luanda, a Câmara de Comércio e Indústria Angola-Índia (CCIAI), com vista o reforço da cooperação económica entre os dois países. (Angop)
Bom dia caríssimos. É de louvar e agradecer pela forma que vocês ajudam os angolanos a se formarem. Também desejo obter uma bolsa de estudo para o ano de 2019 e dar o meu melhor.
Antes de mais precíso agradeser sobre esta bolsa, que Deus vós ajude à alcançar tudo na vida.
Precíso dum bolsa de estudo.
Obrigado