No Burkina Faso as forças de segurança já retomaram o controlo sobre o hotel Splendid e o café “Cappuccino”.
Segundo as autoridades, foram libertados 126 reféns dos quais 33 sofreram ferimentos.
O número de mortos atinge pelo menos duas dezenas.
Informações avançadas pelo ministro da segurança dão conta de que três atacantes, um de origem árabe e dois africanos teriam sido mortos.
Outras informações dão conta de que estaria em curso uma outra operação militar num outro hotel.
Segundo a agência France Presse, que cita o ministro da Comunicação, entre os reféns contava-se o ministro da Função Pública, Clement Sawadogo, que se encontrava no local.
O ataque foi reivindicado pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) que visou um dos principais hotéis da capital do Burkina Faso, e um café-restaurante adjacente.
O hotel foi palco de uma batalha entre forças da ordem e os supostos combatentes islamitas, que estavam entricheirados com os reféns. Há registo de pelo menos duas dezenas de mortos, segundo o diretor do principal hospital de Ouagadougou, que se baseia em testemunhos de feridos que deram entrada no estabelecimento.
Outras informações referem que há pelo menos 22 mortos.
O assalto para retomar o controlo do hotel terá contado com o apoio de soldados franceses.
Segundo informações não confirmadas avançadas por diferentes fontes, militares norte-americanos e franceses também se encontravam entre os reféns.
Situado no bairro financeiro da capital, o Splendid é habitualmente utilizado por clientes ocidentais e funcionários de diferentes agências da ONU. (EURONEWS)