Trezentos e 64 automobilistas do Huambo foram inquiridos e submetidos a exames médicos visuais, auditivos e psicomotores, para aferir a aptidão no exercício da condução e reduzir a sinistralidade rodoviária, soube a ANGOP, esta segunda-feira.
A campanha, realizada durante o último fim-de-semana, numa iniciativa da Brigada de Saúde na Estrada, em parceria com o departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária, Associação dos Taxistas e instituições de ensino, relacionou o estado de saúde mental e física dos automobilistas com as ocorrências dos acidentes.
O coordenador da pesquisa, Rui Manuel Capo, disse que, apesar de se verificar muitos automobilistas com problemas de saúde na estrada, a campanha foi satisfatória, pelo número de participantes.
Recomendou aos automobilistas a efectuar, regularmente, exames médicos de visão, auditivo, psicomotora e outros, quer ao renovarem a carta de condução, quer em outros momentos, para uma condução segura.
Considerou a visão reduzida dos automobilistas como potencial foco dos acidentes graves nas vias públicas do país.
A automobilista Sónia Caíca, uma das examinadas, considerou a avaliação importante, por muitos utentes não terem noção do seu estado de saúde, que pode resultar num acidente.
Disse que, para além de saber do seu estado de saúde, os exames ajudaram a prevenir os riscos nas estradas, uma vez que cada condutor terá a noção das debilidades que possui ao conduzir uma viatura.
A pesquisa foi realizada na estrada principal do bairro São João, avenida São João Paulo II e na rua principal do bairro São Pedro, por serem corredores de elevado tráfego na cidade do Huambo.
Pesquisas semelhantes foram realizadas nas províncias de Benguela, Cuanza Sul, Luanda e, nos próximos dias, no Bié.
A província do Huambo, localizada no Planalto Central de Angola e habitada por mais de dois milhões 600 mil pessoas, distribuídas em 11 municípios, 37 comunas e três mil 387 aldeias, que perfazem uma extensão territorial de 35 mil 771 quilómetros quadrados, conta com uma frota de 74 autocarros públicos, disponibilizados pelo governo e perto de oito mil táxis, conhecidos por “azuis e brancos”.
Fonte ANGOP
