Duas fontes da Polícia Federal com conhecimento da investigação disseram à Associated Press que o deputado Chiquinho Brazão e o seu irmão Domingos Brazão, membro do órgão de fiscalização de contas do estado do Rio, foram detidos.
Ambos têm ligações com grupos criminosos, conhecidos como milícias, que cobram ilegalmente aos moradores por diversos serviços, incluindo proteção.
Rivaldo Barbosa, chefe da polícia do Rio quando ocorreu o assassinato, também foi preso por suposta obstrução à investigação, disseram as fontes.
Franco, a vereadora, trabalhou como assistente do então deputado estadual Marcelo Freixo em 2008, quando presidiu uma comissão especial que investigava milícias na Assembleia estadual do Rio.
O relatório final de Freixo indiciou 226 supostos membros de milícias, políticos e funcionários do governo, incluindo Domingos Brazão.
O brutal assassinato da vereadora negra e bissexual do Rio de Janeiro, de 38 anos, abalou profundamente o Brasil e repercutiu em todo o mundo.