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    BP reduz emissão de gases poluentes na actividade petrolífera

    A British Petroleum (BP) Angola reduziu, de 2016 a 2018, a emissão e queima de gases poluentes de 60 para quatro milhões de pés cúbicos, facto que torna a actividade petrolífera menos danosa ao meio ambiental.

    De acordo com Angop, o facto foi revelado esta segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral da BP Angola, Hélder Silva, que justificou a permanência dos quatro milhões de pés cúbicos de gases para a contínua operacionalidade da empresa.

    Em declarações à imprensa, no final de um fórum sobre as tendências do mercado energético, o gestor referiu que, de 2016 a 2018, a empresa fez um trabalho minucioso para diminuir a emissão e queima de gases poluentes, o que permitiu baixar significativamente os níveis de poluição ambiental.

    “Reduzir ao máximo as emissões e queimas de gases poluentes, para tornar a actividade petrolífera cada vez mais limpa e menos danosa ao meio ambiente, deve ser o comportamento das empresas que exploram e produzem petróleo”, sublinhou.

    Quanto aos futuros projectos da BP, apontou o início da exploração do campo petrolífero “Platina”, que vai começar em meados de 2020 e a produzir em 2021. Com quatro poços de exploração, o “Platina” prevê produzir 44 milhões de barris de petróleo/ano.

    Actualmente, a BP produz cerca de 130 mil barris de petróleo/dia, o que representa dez por cento da produção total de Angola.

    Presente no mercado angolano a mais de 25 anos, a BP já investiu cerca de trinta mil milhões de dólares norte-americanos em projectos petrolíferos dos blocos 31, 18, entre outros onde opera. Emprega um total de cerca de 774 trabalhadores, dos quais 88 por cento são angolanos.

    A British Petroleum (BP) é uma empresa multinacional sediada no Reino Unido que opera no sector de energia, sobretudo de petróleo e gás.

    Fórum sobre mercado energético

    Numa organização da Câmara de Comércio Americana (AmCham-Angola), o fórum sob o lema “Tendências do mercado de energia nos próximos 40 anos” visou juntar especialistas do sector petrolífero, para reflectir em torno do futuro do mercado das energias renováveis.

    Na ocasião, o director de Macroeconomia da BP, William Zimmern, convidado e orador do fórum, referiu que as tendências do mercado energético indicam que cerca de 50 por cento da energia será extraída do petróleo.

    Este indicador, prosseguiu, implica que as empresas petrolíferas devem acautelar esta questão, visando a protecção do meio ambiente, tendo em conta os acordos de Paris que estabelecem a redução da poluição ambiental em dois graus célsius (2º C), até 2030.

    Por seu turno, o presidente da AmCham-Angola, Pedro Godinho, considerou o encontro como uma oportunidade que permitiu os agentes petrolíferos terem uma visão mais correcta sobre o futuro desempenho do petróleo no mercado internacional.

    Referiu, por outro lado, que a AmCham-Angola tem vindo a desenvolver actividades que visam a prosperidade dos negócios dos seus membros, a melhoria do ambiente de negócios em Angola, a promoção das trocas comerciais entre Angola e os EUA, bem como a promoção do potencial e das oportunidades de investimento no país.

    O evento, patrocinado pela BP, teve como objectivo ajudar os operadores petrolíferos a entender as principais tendências dos mercados de energia, assim como as transformações tecnológicas e políticas globais num momento de crescente incerteza e de rápidas mudanças. Encontros do género são organizados todos os anos pela AmCham-Angola.

    Participaram da actividade os membros da AmCham-Angola e responsáveis das principais empresas da indústria petrolífera no país.

    A Câmara de Comércio Americana em Angola (AmCham-Angola) é afiliada da Câmara de Comércio dos Estados Unidos, fundada pelo Presidente William Taft, em 1912.

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