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    BNA preserva posição das reservas internacionais

    O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, assegurou sábado, em Marrocos, que a instituição trabalha no sentido de preservar a posição das Reservas Internacionais (RI), que actualmente se situam em 14 mil milhões de dólares ( um dólar equivale a 825,526 kwanzas).

    Falando no final das reuniões anuais conjuntas de alto nível do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Marraquexe (Marrocos), reafirmou que a principal mensagem é a necessidade da estabilidade macroeconómica.

    Manuel Tiago Dias indicou que, nas reuniões, o BNA manteve encontros com os gestores externos, com destaque para o BM, onde houve a oportunidade de participar em seminário, com debates em torno dos pagamentos transfronteiriços, a nível da SADC e do continente africano”.

    Destacou a abordagem sobre a inflação e depreciação da moeda e o seu impacto sobre o nível geral dos preços.

    Disse haver questões relativas às escolhas que “fizemos em termos de regime cambial. Optamos pelo regime de taxa de câmbio flexível, quer dizer que as intervenções do BNA só acontecem, quando há efectivamente necessidade para tal e quando as alterações vão ocorrendo ao nível do mercado pontualmente e não estruturais, como a que observámos nos meses de Maio e Julho”.

    Acrescentou que, em todo caso, com o novo patamar da taxa de câmbio, “temos condições para definir aquilo que deverá ser a actuação a nível dos mercados”.

    Uma delegação angolana, liderada pela ministra das Finanças, Vera Daves, participou de 9 a 14 de Outubro em reuniões anuais conjuntas de alto nível do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Marraquexe (Marrocos).

    Integraram a comitiva de Angola, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, e o governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Dias.

    Nas reuniões, que assinalaram o regresso a África, depois dos encontros no Quénia, em 1973, o FMI e o BM deverão apresentar uma revisão em baixa do crescimento para o continente, segundo a publicação do Jornal de Angola.

    O Banco Mundial já apresentou a sua estimativa de crescimento para a região, que abranda para 2,5% este ano, depois de crescimentos de 4,8% em 2021 e 3,8% no ano passado.HEM/AC

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    FonteANGOP

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