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    Bens locais entram na merenda escolar

    O Executivo angolano recomenda a introdução de alimentos de produção local na merenda escolar, de modo a garantir alimentação saudável aos alunos, disse ontem, em Luanda, a ministra da Educação.

    Luísa Grilo, que falava durante o acto de comemoração do “Dia Africano da Alimentação Escolar”, assinalado ontem na escola do ensino primário nº6076, na Centralidade do Km 44, no município de Icolo e Bengo, referiu ser importante a criação de hortas escolares, para que os alunos ganhem consciência ambiental e de sustentabilidade.

    A ministra frisou que a introdução de produtos nacionais na merenda escolar surge como uma preocupação do Governo na saúde dos alunos e tal desiderato encontra-se expresso no Decreto Presidencial nº 138/13, que visa combater o insucesso escolar, aumentar as taxas de aproveitamento, permitindo que as crianças se sintam capazes de cumprir as suas tarefas em condições nutricionais adequadas, garantindo assim o seu bem estar, crescimento e desenvolvimento.

    Luísa Grilo referiu que, apesar das dificuldades económicas e financeiras que o país vive, agravadas com a pandemia da Covid-19, o Executivo tudo tem feito com vista a universalizar a merenda nas escolas do ensino primário públicas, privadas e comparticipadas, no quadro do Plano de Desenvolvimento Nacional.

    A responsável disse que o foco é o reforço das competências familiares, o desenvolvimento do ensino primário, a protecção e promoção dos direitos da criança, facilitando o acesso aos mínimos sociais, como saúde, educação, vestuário e apoio nutricional às famílias com crianças menores de dois anos.

    Luísa Grilo garantiu que o Ministério da Educação continuará a desenvolver acções em parceria e colaboração com diferentes departamentos ministeriais, governos provinciais, organizações não-governamentais e outros que garantem uma alimentação escolar saudável e que tenham um impacto positivo no desenvolvimento e capacidades cognitivas dos alunos, no seu rendimento, bem como no combate à fome e pobreza e prevenção de doenças derivadas de má alimentação.

    A ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, disse que Angola junta-se aos 54 países que assumiram o compromisso em reforçar a alimentação escolar, antevendo um futuro melhor para a juventude.

    Faustina Alves acrescentou que a merenda escolar permitiu absorver muitas crianças que estavam fora do sistema de ensino e fazer com que permaneçam na escola durante o período de aulas, reduzindo o número de crianças de e na rua.

    O Dia Africano da Alimentação Escolar foi instituído em Janeiro de 2016 pelos Chefes de Estado da União Africana.

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    FonteJA

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