O comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-geral Ambrósio de Lemos, afirmou quinta-feira, no município do Dande, que a província do Bengo serve de tampão para a entrada em Luanda dos imigrantes ilegais e de outras pessoas que à margem da lei, tentam entrar na capital do país.
Segundo Ambrósio de Lemos, que falava à margem do acto de destruição de droga apreendida pela Polícia Nacional no Bengo, por ser vizinha de Luanda, muitos malfeitores refugiam-se nas “terras do Jacaré Bangão” quando acossados pela PN na capital do país.
A província do Bengo tem sido um alvo preferencial para alcançar a capital do país por imigrantes ilegais e de passagem de droga e outros produtos ilegais.
Por outro lado, o comissário-geral, que iniciou esta quinta-feira uma visita de dois dias à província do Bengo, considerou imperioso reduzir substancialmente os índices de criminalidade em todo o país.
“A onda de criminalidade não pode continuar a crescer. Temos de reduzir ao mínimo, muito especialmente os crimes que mais mexem com a nossa população, os crimes horrendos que tiram a vida dos cidadãos e dos seus bens”, explanou.
Explicou que “a política de policiamento de proximidade já é uma realidade na corporação, tornando-se necessário pessoal bem formado, que respeite o cidadão e as leis, aumentando a confiança da população no efectivo policial e aumente o medo dos bandidos para com os agentes”.
“Nós, Polícia Nacional, somos a garantia para que os direitos dos cidadãos sejam preservados e respeitados. Para o efeito, devemos ganhar cada vez mais a confiança da população. É preciso que as nossas atitudes sejam reconhecidas como de Polícia amiga,
firme, que respeita e faz-se respeitar”, disse o comandante-geral da PN.
Durante a sua permanência de dois dias o comissário-geral da Polícia Nacional vai visitar as instalações dos comandos municipais do Pango Aluquém, Bula Atumba e Dembos, além de manter encontros com os respectivos administradores.
Ambrósio de Lemos tem igualmente marcadas visitas de cortesia, em separado, com o governador João Bernardo de Miranda, bispo da Diocese de Caxito, Procuradoria da República e Tribunal.
(portalangop.co.ao)