O Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility – EFF) do Fundo Monetário Internacional (FMI) é um dos vários pacotes identificados pelo Governo angolano para se adequar aos desafios da economia, visando implementar um quadro macroeconómico estável e responsável, afirmou o ministro das Finanças, Armando Manuel.
De acordo com o ministro, que falava em conferência de imprensa acerca da relação Angola/FMI, o Programa de Financiamento Ampliado “Extended Fund Facility – EFF” , não se trata de uma assistência financeira, mas uma assistência técnica para apoiar o Governo no programa complementar à estratégia de saída da crise, voltado para a diversificação da economia nacional, tendo em conta o declínio dos preços do petróleo no mercado internacional.
Segundo o governante, “Extended Fund Facility – EFF” é um programa que tem um cunho acrescido de assistência técnica, com o objectivo de assegurar a estabilidade macroeconómica necessária, para permitir que a economia se reestruture e possa explorar inclusive oportunidades de exportação.
Fruto das políticas e reformas em curso, o ministro lembrou que em 2014 Angola foi graduada como “Economia de Rendimento Médio”, um estatuto que permitiu Angola abrir janelas nos mercados financeiros internacionais, daí o recurso da relação com um conjunto de parceiros e organismos internacionais de desenvolvimento, como o Banco Mundial, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Agência de Cooperação do Japão.
“Esta abertura se tem estado a verificar também na banca de investimento, hoje temos carteira muito mais aberta para com a banca de investimento”, disse.
Prova disso, lembrou, em 2015, mesmo em ambiente adverso do mercado internacional, Angola foi ao mercado internacional e fez uma colocação de títulos, com bastante sucesso. (ANGOP)