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    Angola regista redução de mortes por acidentes com minas

    Angola registou, no primeiro semestre deste ano, apenas dois óbitos por acidentes com minas, menos seis em relação ao igual período de 2020, em função de árduas campanhas de sensibilização sobre risco de minas.

    A informação foi avançada hoje, sábado, na sede do município do Cuito Cuanavale, a 189 quilómetros a leste de Menongue, capital do Cuando Cubango, pela ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, no quadro da sua visita àquela circunscrição, muito afectada pelas minas e outros engenhos explosivos durante o conflito armado.

    Durante a apresentação dos dados, na abertura da campanha nacional de sensibilização contra os perigos de minas, no município do Cuito Cuanavale, explicou que, apesar do esforço voltado para a sensibilização, foram registados, em sete províncias do país, 12 acidentes, que causaram em 32 vítimas, das quais duas perderam a vida.

    Já no período do ano anterior, foram registados onze acidentes, que causaram 28 vítimas, das quais seis perderam a vida.

    Segundo a ministra, a actividade de sensibilização tem que ser cada vez mais dinâmica e abrangente, de modo a alcançar o maior número possível de cidadãos.

    Desde o alcance da paz em Angola, em 2002, foram livres de minas no país uma área de um milhão, 163 mil e 600 hectares de superfície, destacando-se três mil, 218 quilómetros de linhas de caminho-de-ferro, 10 mil e seis de fibra óptica, assim como 350 mil e 804 de linhas de transmissão de energia eléctrica de alta, média e baixa tensão.

    Constam igualmente 109 mil e 847 quilómetros de estrada, bem como mil, 374 quilómetros de condutas de água e canais de irrigação e 52 mil, 159 quilómetros de linhas sísmicas, num período em que foram, também, reassentados mais de cinco milhões de angolanos e regressados mais 600 mil refugiados.

    Sob o lema Unamos esforços por uma Angola sem minas, a actividade contou com a participação da vice-governadora para os sectores político, social e económico, Adélia Samuel Muambeno, do administrador municipal, José Martins, órgãos de defesa e segurança, autoridades tradicionais e religiosas, entre outras entidades.

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    FonteAngop

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