Angola Investe criou menos de 11 mil empregos em dois anos

Dois anos após ter sido lançado, o Angola Investe criou pouco menos de 11 mil empregos, ainda que a meta fosse atingir os 300 mil em 2015. Problemas com os processos entregues na banca e na sua análise explicam parte do atraso na implementalção de um programa que quer aumentar a competitividade do País.

Dois anos depois de ter sido lançado, em Agosto de 2012, o programa Angola Investe corre o risco de não conseguir cumprir uma das suas metas mais importantes: a criação de 300 mil empregos até 2015. Até agora, o programa proporcionou a criação de 10.849 empregos, ou seja, cerca de 3,6% do previsto.

Após um par de anos, as províncias de Luanda e Benguela lideram na criação de empregos, com 3.597 e 2.102, respectivamente, representando, juntas, 52,5% do total gerado. Na terceira e quarta posições do ranking de criação de postos de trabalho nas províncias estão o Bengo (8,8%, ou 961 empregos) e o Kwanza Sul (8,3%, ou 905 empregos).

Quando lançou o programa, o Ministério da Economia, que faz a sua monitorização, explicou que com a criação de 300 mil postos de trabalho, pretendia que o País atingisse uma taxa de desemprego de 3,4%. No entanto, de acordo com dados do Relatório Económico de 2013 do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola, em 2013, a taxa de desemprego no sector formal da economia poderá ter atingido os 21,6%, apenas menos 0,4 pontos percentuais face a 2012. (expansao.ao)