Angola e União Europeia (UE) assinaram nesta segunda-feira, em Luanda, três novas convenções de financiamento avaliadas em 22 milhões de euros, para os sectores do ensino superior, governação económica e facilidades de diálogos entre as partes.
De acordo com Angop, as convenções enquadram-se no 11º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e foram rubricados à margem da IV reunião ministerial denominada Caminho Conjunto Angola-União Europeia, decorrida em Luanda.
Foram signatários por Angola, o ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, e pela UE, a directora interina para África Central e Austral, Francisca Di Mauro.
O projecto de apoio ao Ensino Superior está avaliado em 13 milhões de euros e deverá ser implementado em cinco anos.
A iniciativa visa apoiar este subsistema (Ensino Superior), a inovação e incentivar as competências, tendo em vista fomentar o emprego e diversificar a económica de Angola.
A segunda convenção é virada ao apoio a Governação Económica, tendo como foco a transparência orçamental, eficácia da despesa pública e criação de um sistema eficaz para combater os fluxos financeiros ilícitos.
Com um financiamento de cinco milhões de euros, a segunda convenção será executada em três anos, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e Gabinete das Nações Unidas para Drogas e Criminalidade.
O último entendimento é um programa de Facilitação para o Diálogo UE-Angola que beneficiou de quatro milhões de euros.
Trata-se de um convénio é fundamental para acompanhar o acordo de parceria, prevendo efectuar estudos, assistência técnica e trocas de competências com homólogos dos Estados-membros da União Europeia, em áreas como segurança, crescimento económico e integração regional.
A directora interina da União Europeia para África Central e Austral, Francisca Di Mauro, destacou o acordo sobre o ensino superior que vai apoiar a especialização em pós-graduação nos sectores chaves da economia.
A aposta do governo de Angola, nessa esteira, é na investigação científica e no aumento da qualidade da produção interna, tendo em vista as exportações.