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    Ana Gomes sobe à custa de Marcelo e Ventura

    A candidata da área socialista é cada vez mais a pretendente a Belém com maior margem para impedir uma reeleição retumbante de Marcelo. Ana Gomes tira partido das quedas do actual Presidente e do candidato populista para chegar aos 17%.

    A diplomata Ana Gomes perfila-se como a única candidata presidencial capaz de se intrometer na disputa com o ainda não candidato Marcelo Rebelo de Sousa e de evitar um resultado histórico do atual Presidente da República.

    A sondagem de outubro da Intercampus para o Negócios e o CM/CMTV atribui 17,2% das intenções de voto à candidata da área socialista, que sobe face aos 14% registados na sondagem de setembro, cujo trabalho de campo havia sido concluído antes ainda de Ana Gomes confirmar a candidatura a Belém.

    Ana Gomes beneficia assim das quedas de Marcelo Rebelo de Sousa e de André Ventura para se destacar ainda mais na segunda posição. O Presidente, que só vai desfazer o tabu sobre a recandidatura em novembro, perde quatro pontos percentuais para se fixar nos 56,2%, enquanto o candidato populista e líder do Chega cai mais de um ponto para 8,2% das intenções de voto.

    Ventura, que prometeu demitir-se da liderança do Chega se ficar atrás de Ana Gomes na eleição, disse terça-feira estar a ser condicionado na candidatura presidencial e prometeu recorrer ao Tribunal Constitucional se o Parlamento não autorizar a suspensão do seu mandato como deputado para fazer campanha.

    (D.R.)

    A socialista Ana Gomes e o liberal Mayan Gonçalves são os únicos a reforçarem as intenções de voto em relação a setembro. Marcelo Rebelo de Sousa regista a maior queda e André Ventura prolonga ciclo de perdas.

    Por sua vez, a candidata blo-quista Marisa Matias mantém-se estável em relação ao mês passado com 6,1% e o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal, Tiago Mayan Gonçalves, ganha um ponto e chega aos 1,5%.

    Este é o primeiro barómetro da Intercampus a considerar a candidatura entretanto anunciada do comunista João Ferreira, que surge com 2,6%, ligeiramente abaixo dos 2,9% que o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, recolhia no mês passado quando não tinha sido ainda revelado o nome que os comunistas iriam apresentar na corrida presidencial.

    Quando faltam cerca de três meses para as presidenciais – o Negócios sabe que o Presidente pretende marcar as eleições para o terceiro (dia 17) ou quarto (dia 24) domingo de janeiro – são sete os pré-candidatos.

    Além de Ana Gomes, André Ventura, Marisa Matias, João Ferreira e Mayan Gonçalves, o ex-candidato presidencial Tino de Rans e o líder do Partido Democrático Republicano (PDR), Bruno Fialho, também já confirmaram pretender disputar as presidenciais do próximo ano. 

     

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