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    Alta da circulação de moedas locais mostra busca por nova forma de capitalismo

    O bitcoin é uma moeda virtual, extremamente volátil e que pode estar sujeita a fortes ataques especulativos. (Getty Images)
    O bitcoin é uma moeda virtual, extremamente volátil e que pode estar sujeita a fortes ataques especulativos.
    (Getty Images)

    A economia é o grande destaque dos jornais nesta primeira sexta-feira do ano de 2014. Da crise na indústria automobilística francesa ao sucesso das chamadas “moedas locais”.

    O Libération explica que essas moedas regionais têm tido um grande sucesso entre os consumidores que sonham com um modelo de capitalismo mais solidário. No mundo, escreve o jornal, existem 4 mil moedas desse tipo e, na França, elas já são pelo menos sessenta. Essas divisas existem na forma tradicional de cédulas, em forma de cupons de troca ou são simplesmente virtuais.

    Essas moedas são criadas por associações ou por prefeituras. Um exemplo é o eusko, uma divisa local basca que movimenta o comércio no sudoeste da França. O dinheiro, que circula apenas na região, é aceito por quase todos os comerciantes e deu um novo fôlego à economia local nestes tempos de crise além de promover a língua basca.

    Mas o jornal lembra que nem todas essas divisas têm finalidades nobres ou fraternas. O bitcoin, a moeda electrónica que causa furor na internet, não tem nenhum organismo regulador. A sua super volatilidade é uma porta aberta para os especuladores, alerta o Libé.

    Desenvolvimento regional

    O Aujourd’hui en France fala na primeira página do crescimento populacional na França. Em primeiro de Janeiro deste ano, o país conta quase 65 milhões de pessoas. Entre as cidades que mais cresceram em termos de população, está Issy les Moulineaux, ao lado de Paris, e também Montpellier no sul da França. Nessa dança das cadeiras da demografia no país, um fenómeno crescente é a busca por casas em locais mais afastados dos grandes centros, mais perto da natureza e de áreas verdes. Graças ao bom sistema de transporte público, avalia o jornal, esse sonho de trabalhar na cidade e viver no campo seduz um número cada vez maior de pessoas na França.

    Ano negro

    O jornal Les Echos noticia que o ano passado foi negro para a indústria automobilística na França. As vendas caíram 5,7%. Juntas, a Renault, a Peugeot e a Citroën detêm, hoje, 48,7% do mercado contra 52,8% há cinco anos. Depois de ter chegado ao fundo do poço, a indústria francesa espera que este ano seja de recuperação. Prova desse optimismo é que todas planejam grandes lançamentos para este ano. Sonhando, quem sabe, em alcançar o sucesso das concorrentes norte-americanas. Nos Estados Unidos, a Chrysler teve um crescimento 9% nas vendas entre Janeiro e Novembro do ano passado. (rfi.fr)

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