O antigo conselheiro de Jonas Savimbi viu o partido que queria registar ser chumbado pelo Tribunal Constitucional, mas não vai desistir de participar nas eleições de 2022. E para provar que tem muita gente a apoiá-lo convocou uma manifestação para sábado. “É preciso que o MPLA perceba que não é por via da violência que se realizam as sociedades”, diz.
“Recebi ameaças de que posso ser baleado no sábado e mandei dizer que não tenho medo”, acusou Abel Chivukuvuku em entrevista exclusiva ao Público, por sinal, a mesma plataforma onde Adalberto Costa Júnior acusou o Presidente da República, João Lourenço de ser o incentivador da corrupção em Angola, ao manter no seu staff Edelstrudes Costa, acusado de corrupção.
“O Presidente da República que tem como elemento mais importante do seu mandato, segundo ele, o combate à corrupção tem como ministro de Estado, do seu gabinete, um elemento acusado de corrupção, com evidentes indicadores de prova de corrupção, e não o sujeita, sequer, a investigação”, disse
Com o último recurso para o Tribunal Constitucional rejeitado, depois de um processo que se prolongou por mais de um ano, o Partido do Renascimento Angola-Juntos por Angola (PRA-JA) não vai passar da comissão instaladora, mas isso não demove o antigo conselheiro de Jonas Savimbi e dirigente da UNITA de manter o objectivo de concorrer às eleições gerais de 2022. Até porque Abel Chivukuvuku está convencido que as primeiras eleições autárquicas de Angola continuarão a ser adiadas pelo MPLA porque, tem medo de perder o poder.
“Estamos num nível de exaustão em que já não aceitamos mais esse abuso de poder por parte do MPLA”, diz Chivukuvuku.
Em actualização…