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    75 anos da NATO: Ucrânia foi à festa em Bruxelas mas levou pedido – mais mísseis Patriot

    Com a NATO a discutir a ajuda militar a longo prazo à Ucrânia, Kiev voltou a alertar que, perante os crescentes ataques áereos russos, precisa de mais mísseis Patriot, “o único sistema que consegue intercetar mísseis balísticos”.

    Na reunião comemorativa dos 75 anos da NATO em Bruxelas, a Ucrânia voltou a sublinhar que precisa de mais mísseis Patriot para fazer face aos ataques aéreos cada vez mais intensos por parte da Rússia.

    “Salvar vidas ucranianas, salvar a economia ucraniana e salvar cidades ucranianas depende da disponibilidade de Patriots e de outros sistemas de defesa aérea na Ucrânia. E estamos a falar dos Patriots porque é o único sistema que consegue intercetar mísseis balísticos”, declarou Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.

    “Só em março, a Ucrânia foi atingida por 94 mísseis balísticos. Mas o fornecimento dos Patriots depende dos aliados. Eles têm muitos”, acrescentou.

    O envio por parte dos aliados ocidentais de um número limitado de sistemas de mísseis Patriot para a Ucrânia foi considerado um impulso fundamental para a defesa das populações civis.

    No entanto, as reservas de mísseis precisam de ser urgentemente repostas e há relatos de que alguns Patriots foram destruídos nos últimos meses, uma vez que a Rússia melhorou a sua capacidade de os atingir.

    Kuleba, que participou numa reunião do Conselho NATO-Ucrânia em Bruxelas, agradeceu aos aliados por terem concordado em começar a identificar os stocks de baterias de mísseis Patriot que poderiam ser enviados para a Ucrânia.

    Afetada por uma grave escassez de munições, a Ucrânia reduziu a idade de mobilização militar de 27 para 25 anos, num esforço para reconstituir as suas fileiras esgotadas.

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que “o apoio à Ucrânia, a determinação de todos os países representados aqui na NATO, permanecem sólidos”.

    “Faremos tudo o que pudermos, os aliados farão tudo o que puderem, para garantir que a Ucrânia tem aquilo de que precisa para continuar a lidar com a agressão contínua da Rússia, agressão que está a piorar a cada dia que passa”, referiu Blinken.

    “A luta que a Ucrânia tem em mãos não é apenas a luta da Ucrânia, é a luta de todos, porque a agressão que está a ser cometida pela Rússia não é apenas uma agressão contra a Ucrânia e o seu povo, é uma agressão contra os próprios princípios que estão no centro do sistema internacional”, reforçou.

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