Os lucros ascenderam os 532,71 milhões de Kz em 2019, onde deram entrada 45 projectos de investimento nos sectores da Indústria Transformadora, Hotelaria e Turismo, Saúde, Alimentar, Agro-indústria, bem como Serviços e Comércio, avaliados em cerca de 251,40 milhões USD.
Os resultados líquidos da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo ascenderam de 192,23 milhões Kz em 2018, para 532,71 milhões Kz no ano passado, dando lugar ao primeiro pagamento de dividendos ao Estado desde que o pólo está operacional, há 11 anos.
A informação está inclusa numa nota de imprensa na qual a ZEE anuncia a realização de um seminário online com a parceira dos Emirados Árabes Unidos, a Dubai Multi-Commodities Center (DMCC), para mobilizar investimentos.
Os dividendos pagos ao Estado situam-se em 10% dos lucros de 532,71 milhões de Kz relativos a 2019, tendo já sido pagos, anuncia o documento que também revela a impossibilidade dos pagamentos ao accionista em 2018, quando os lucros foram usados para cobrir os resultados negativos dos anos anteriores.
Em 2019, adianta o documento, deram entrada na ZEE 45 projectos de investimento nos sectores da Indústria Transformadora, Hotelaria e Turismo, Saúde, Alimentar, Agro-indústria, bem como Serviços e Comércio, avaliados em cerca de 251,40 milhões USD, com o que se prevê a criação de 4.076 postos de trabalho directos.
Quinze desses projectos já estão em fase de implementação com potencial para dar uma nova dinâmica à vocação produtiva da ZEE dentro dos próximos 12 meses, de acordo com a nota em que esses números são divulgados.
Com uma centena de unidades e acima de quatro mil postos de trabalho, a ZEE conta com 67 unidades em operação, números que atribui ao sucesso de um programa baseado na alteração de procedimentos, reavaliação das projecções e o impulsionamento de um conjunto de métodos e programas focados na captação de novos projectos.
A ZEE Luanda-Bengo foi criada em 2009 para atrair investimentos e incentivar a diversificação da economia do País.