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    Vice-presidente deixa Addis Abeba de regresso ao país

    Addis Abeba – O vice-presidente da República, Manuel Vicente, deixou Addis Abeba, capital etíope, por volta das 11 H (9H em Angola), depois de ter participado na XXII cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).

    Vice-presidente da república, Manuel Vicente, de regresso a Luanda (Foto: Alberto Juliao)
    Vice-presidente da república, Manuel Vicente, de regresso a Luanda (Foto: Alberto Juliao)

    Iniciada na quinta-feira, a Cimeira aprovou, entre outra, a candidatura da República de Angola ao posto de membro não permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para o período 2015/2016.

    De acordo com um comunicado da Cimeira, os Chefes de Estados reiteraram a importância da operacionalização rápida e integrada de todos os componentes da arquitectura africana de paz e segurança e a necessidade de acções mais eficazes para a prevenção operacional e estrutural dos conflitos.

    Depois de uma avaliação da situação no continente, a Cimeira manifestou apreço pelos avanços na consolidação da paz e da reconciliação nas repúblicas das IlhasComores, na Libéria, Cote d’Ivoire, Tunísia, Mali, Democrática do Congo e Madagáscar.

    Exortou os Estados-membros e as comunidades económicas regionais a analisar, cuidadosamente, o impacto das negociações de acordos comerciais bilaterais e multilaterais sobre a agenda de integração africana, por, as vezes, comprometer, seriamente, o processo de integração comercial africana.

    Aconselhou os estados membros a assegurar que as negociações dos acordos bilaterais e multilaterais não limitem ainda mais o espaço político e flexibilidade que se necessita para promover de forma efectiva o comércio intra-africano, a industrialização, a integração regional, o acréscimo de valor e a criação de emprego.

    No domínio da estratégia marítima integrada africana 2050, os estadistas reconhecem que os oceanos são essenciais para o desenvolvimento sustentável e destacam a importância de reforçar a capacidade dos estados membros para gerir as suas zonas económicas exclusivas.

    Decidiram ainda manter 2015/2025 como a década africana dos mares e oceanos e o 25 de Julho como Dia Africano dos Mares e Oceanos.

    Pediram à Comissão da União Africana para avaliar com as autoridades etíopes as implicações legais, financeiras e estruturais para a criação de um centro africano de controlo e prevenção de doenças (ACDCP).

    À margem da cimeira, o vice-presidente da República participou numa reunião de Chefes de Estados da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que decidiu pelo levantamento das sansões à Madagáscar, por ter realizado eleições consideradas livres e justas.

    Participou também da reunião de avaliação do acordo para a paz, segurança e cooperação para a República Democrática do Congo (RDC), que no essencial, congratulou-se com os avanços registados. (portalangop.co.ao)

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