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    Usuários já não precisam usar chip físico no telemóvel

    Os usuários de telemóveis com chip físico já podem dispensar este dispositivo e aderir ao serviço “eSIM”, que permite converter o SIM físico em virtual embutido na “placa mãe” do telefone móvel (iPhone e diversos modelos de Android”).

    Com esta tecnologia, lançada esta quinta-feira, em Luanda, pela Africell, o utente poderá usar o telemóvel em qualquer ponto do mundo, sem a necessidade de retirar ou comprar chip do país de origem, segundo o gestor de operações comerciais desta operadora, Mário Mateus.

    “O eSIM dá aos nossos clientes um elevado grau de flexibilidade e permite-lhes utilizar os seus dispositivos onde quer que estejam no mundo, facilitando o uso de múltiplas operadoras num só telemóvel”, afirmou.

    Em declarações à imprensa, após o acto de apresentação pública do eSIM, o responsável referiu que o também conhecido como chip electrónico confere, igualmente, maior segurança aos utilizadores, com destaque para a redução do risco de roubo ou extravio de telefones.

    Ou seja, clarificou, os telemóveis com esta tecnologia são menos propensos ao roubo ou extravio, porque a segurança que oferece “não permite fazer a troca do aparelho por parte do usuário”.

    Para ter acesso ao eSIM, o usuário deve, inicialmente, verificar/testar se o seu telemóvel tem suporte deste serviço ou é compatível, discando *123*9001#, para cliente da Africell, enquanto para clientes de outras operadoras digita-se *#06#.

    Conforme Mário Mateus, a activação do chip electrónico é gratuita, devendo o utente pagar 3 300 kwanzas (valor mínimo) para usufruir de um plano mensal de dados de cinco gigabytes (5G).

    Caso se confirme a compatibilidade do aparelho com o eSIM, o cliente poderá dirigir-se para uma das lojas ou quiosques da Africell para activação do serviço, levando consigo documento de identificação (Bilhete de Identidade, Carta de Condução ou Passaporte).

    Para o director executivo desta operadora (CEO), Chris Lundh, o eSIM visa, essencialmente, proporcionar aos clientes serviços de qualidade, simples e seguro.

    Segundo o CEO, o programa de expansão da operadora vai continuar no próximo ano, iniciando com o lançamento da rede 5G (quinta geração dos telemóveis) em 2023.

    O lançamento do eSIM surge oito meses depois da entrada em funcionamento da Africell em Luanda, que conta com mais de seis milhões de subscritores.

    Além da capital do país, onde a operadora tem quatro lojas e centenas quiosques, a Africell expandiu os seus serviços para a província de Benguela na semana finda.

    Com mais de 16 milhões de assinantes na África Subsariana, a quarta operadora de telefonia móvel em Angola também opera na República Democrática do Congo (RDC), Serra Leoa e Gâmbia.

    ANGOP

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