A directora do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos na Lunda Norte, Esmeralda Maximata, convidou os empresários nacionais e estrangeiros a investirem na indústria turística.
Em declarações à imprensa, sobre o aproveitamento dos pontos turísticos na Lunda Norte, a responsável avançou que a província detém um vasto património histórico-cultural e recursos naturais favoráveis para rentabilização.
Por esse facto, se torna pretensão do governo da província, e no âmbito da diversificação da economia, transformar esses recursos em produtos geradores de empregos para os jovens e de arrecadação de receitas e riquezas para a população, contando assim com a pareceria do investimento privado.
Diz ser necessário que os cidadãos nacionais e estrangeiros tenham o conhecimento real das potencialidades existentes na província, para que os investidores possam fazer investimentos no sector do turismo.
Por isso, o governo local, através do gabinete da Cultura e Turismo, está a criar condições para dinamizar a divulgação das potencialidades do mosaico cultural local e de lugares naturais com vista a atrair os investimentos para o sector.
A responsável explicou que para concretizar esta tarefa conta com os meios de comunicação social e das redes sociais, pela capacidade de levar a informação o mais longe possível, no sentido despertar a sociedade a olhar para a Lunda Norte com outro interesse fora dos diamantes.
A Lunda Norte detém uma das sete maravilhas de Angola, a lagoa de Nakarumbo, onde as águas do rio Luxiko correm lentamente sobre ela, proporcionando um visual bastante agradável a todos que se deslocam àquela localidade.
Conta a lenda que, numa noite de frio, uma senhora de idade avançada, de nome Karumbo, que estava de passagem na aldeia onde é hoje a lagoa, pediu acolhimento e ninguém acedeu, à excepção de um aldeão.
De manhã a idosa recomendou que abandona-se o local, pois havia amaldiçoado a aldeia e ia transformá-la numa lagoa. A lagoa ganhou assim o seu nome.