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    Tropas do Exército chegam para cerco e combate à guerra de traficantes na Rocinha

    Tropas das Forças Armadas chegaram à favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, por volta das 15h30 desta sexta-feira, como parte dos esforços para reforçar a segurança na comunidade que conta com mais de 180 mil pessoas, e que vive momentos de tensão e violência em razão da guerra entre grupos rivais de traficantes.

    Cerca de uma hora antes da chegada de um contingente de 950 militares, tanto do Exército quanto da Aeronáutica, um helicóptero das Forças Armadas sobrevoou a favela, como parte de uma ação de reconhecimento. Minutos depois, os comboios trazendo os militares começaram a chegar ao local, na zona sul do Rio.

    O uso de tropas e de pelo menos dez blindados para um trabalho de cerco e contenção na Rocinha foi autorizado no início da tarde pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, após uma reunião com o presidente Michel Temer (PMDB), no Palácio do Planalto, em Brasília.

    O número inicial de militares seria de 700, mas foi aumentado para 950 pouco depois, após contato entre o Ministério da Defesa e a Secretaria Estadual de Segurança do Rio. A expectativa é que a presença dos militares acalme a situação na Rocinha, e permita que policiais militares façam uma incursão segura em busca de armas, drogas e criminosos.

    Com um contigente de 30 mil militares no Rio neste momento, Jungmann informou que o uso de mais tropas pode ocorrer de acordo com a necessidade. É a primeira atuação das Forças Armadas na cidade em aproximadamente um mês, quando tropas atuaram no Complexo da Maré e em outros comunidades da zona norte do Rio.

    Logo no início do dia, traficantes trocaram tiros com a polícia e pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Um grupo de criminosos, incluindo lideranças, fugiram para uma área de mata próxima da Rocinha, onde acredita-se que estejam escondidos.

    Foi a quinta operação da PM na comunidade em cinco dias. Segundo o governo do Rio, desde o último domingo o estado pediu ajuda federal, após um grupo de criminosos ligados ao traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem – que já foi dono do narcotráfico na comunidade e está preso –, invadiu a Rocinha para tomar o controle do atual líder do crime no local, Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157. (Sputnik)

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