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    Tailândia: Opositores voltam às ruas da capital para tentar derrubar governo

    A nova onda de protestos contra o governo na Tailândia teve início nesta segunda-feira (13) contra o governo na Tailândia. (REUTERS/Nir Elias)
    A nova onda de protestos contra o governo na Tailândia teve início nesta segunda-feira (13) contra o governo na Tailândia.
    (REUTERS/Nir Elias)

    Milhares de manifestantes anti-governo decidiram nesta segunda-feira (13) ocupar vários bairros de Banguecoque, capital da Tailândia, bloqueando os cruzamentos estratégicos com a intenção de paralisar a cidade e forçar a primeira-ministra Yingluck Shinawatra a pedir demissão.

    A maior parte dos trens e balsas circulam normalmente em Banguecoque a maioria das lojas foram abertas. “Não me pergunte por quanto tempo essa ocupação vai durar”, afirmou o líder da oposição, Suthep Thaugsuban, em discurso aos seus partidários. “Vamos continuar até a vitória”, declarou.

    Analistas consideram a mobilização “impressionante” e apostam que não irá terminar tão facilmente. “Essa situação de bloqueio pode durar”, prevê o cientista político Sukum Nuansakul, em entrevista à agência AFP.

    O líder da oposição garante que não negocia com o governo. Mas a primeira ministra pretende levar todos os adversários à mesa de negociações. “O objectivo do movimento de contestação, que é a reforma profunda do sistema político do país, não será conquistado de um dia para o outro. Isso pode ser apenas o início”, declarou Nuansakul.

    No parque Lumpini, no centro de Banguecoque, os manifestantes armaram centenas de barracas pois prevêem uma queda de braço longa com as autoridades. O governo mobilizou 10 mil policiais e cerca de 8 mil soldados para proteger os prédios públicos, mas até o momento não deu indicação de que vai impedir os manifestantes de armar barricadas.

    Eleições antecipadas

    Os partidários do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, conhecidos como “camisas vermelhas”, começaram neste domingo a se reunir em diversas regiões do país, mas evitando a capital.

    Após um longo conflito de várias semanas, que não conseguiu convencer a primeira ministra Yingluck Shinawatra a renunciar, os opositores decidiram apostar na paralisação de Banguecoque, uma megalópole de 12 milhões de habitantes, para aumentar a pressão.

    A primeira-ministra apenas se comprometeu a organizar eleições antecipadas, o que não convenceu seus adversários políticos que a acusam de ser uma marionete de seu irmão, Thaksin, destituído do poder por um golpe, em 2006.

    Yingluck Shinawatra convocou eleições para o dia 2 de Fevereiro, mas o líder da oposição rejeitou a iniciativa. A Comissão Eleitoral sugeriu que as eleições fossem realizadas em 4 de Maio. (rfi.fr)

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