A selecção de candidatos aos cargos de direcção e a sua posterior eleição, incluindo ao cargo de Presidente do MPLA e ao candidato à eleição a Presidente da República, é um tema que irá requerer uma profunda reflexão pelo Comité Central, disse hoje (quinta-feira), em Luanda, o Presidente do partido, José Eduardo dos Santos.
Ao discursar na abertura da III sessão extraordinária do Comité Central do partido no poder em Angola, José Eduardo dos Santos realçou que “em certos círculos restritos era quase dado adquirido que o Presidente da República não levaria o seu mandato até ao fim, mas é evidente que não é sensato encarar esta opção nas circunstâncias actuais”.
“Penso, entretanto, que deveremos estudar com muita seriedade como será construída a transição. Na minha opinião, é conveniente escolher o candidato a Presidente da República, que é uma competência do Comité Central nos termos dos Estatutos, antes da eleição do Presidente do partido no VII Congresso Ordinário”, frisou.
De acordo com José Eduardo dos Santos, o estudo das soluções a equacionar devem servir para reafirmar o carácter democrático do partido e consolidar o regime democrático da República de Angola.
“O MPLA é o maior, o mais organizado, o mais capaz e o mais sólido dos partidos existentes em Angola. Tem sabido encarar e vencer todos os desafios. Deverá apoiar os órgãos do Estado competentes em todas as suas acções preventivas para preservar a paz, a estabilidade e a unidade nacional”, destacou.
Participam na reunião, que decorre no Complexo Turístico Futungo II, município de Belas e com término previsto para hoje, 244 membros dos 311 que integram o Comité Central do MPLA. (portalangop.co.ao)