A Sonangol iniciou, nesta segunda-feira (14), a alienação parcial de participações em oito blocos petrolíferos, para reduzir a exposição financeira e viabilizar a carteira de investimentos, num processo aberto à recepção de propostas de operadores interessados até ao dia 6 de Agosto.
A “Alienação parcial de interesses participativos em concessões petrolíferas”, como o processo é formalmente designado, persegue as metas estratégicas do apoio à transição energética da companhia, com um opção mais assertiva pela produção de energias limpas, bem como o aumento da produção operada de 2,0 para 10 por cento até 2027, insistiram oficiais do grupo ontem, no acto de lançamento.
Com a venda das participações, a Sonangol conta assegurar os compromissos nos blocos aos que está associada, ao mesmo tempo que garantir o contínuo investimento nas concessões em que opera, de acordo com declarações proferidas pelos representantes da companhia.
O presidente da Comissão Executiva da Unidade de Negócios de Exploração e Produção (UNEP) da Sonangol, Ricardo Van-Deste, apontou como interesses a alienar participações de 15 a 20 por cento dos Blocos 3/05 e 4/05, além de 10 por cento do 15/06, a mesma percentagem decidida para desinvestimento no Bloco 31.
As alienações incluem a venda de 8,28 por cento do Bloco 18, de até 70 por cento do Bloco 23 e entre 30 e 70 por cento do Bloco 27, este, localizado na Bacia do Namibe, quando o restantes estão implantados nas Bacias do Baixo Congo e do Kwanza, segundo o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, na abertura do acto, “conhecidas pelo potencial geológico”.