A secretária-geral da organização feminina do MPLA, Luzia Inglês, sublinhou ontem, quinta-feira, a vulnerabilidade a que a mulher angolana esteve votada durante o conflito armado que assolou o país, advogando a inversão da situação.
Em declarações à Angop, no âmbito das jornadas parlamentares do MPLA que decorrem na província de Malanje, realçou que devido aos constrangimentos recorrentes da guerra, a mulher tornou-se uma camada vulnerável, assumindo o papel de principal suporte da família.
“Neste momento de paz, devemos encontrar políticas que ajudem e facilitem as mulheres a terem acesso às condições para que elas possam participar no processo de desenvolvimento do país, dando o seu contributo e aplicando os seus conhecimentos”, realçou.
Referiu que na qualidade de representantes do povo e fiscalizadores, os deputados têm o dever de saber se o programa de governo do MPLA apresentado aos eleitores está a ser desenvolvido, daí a opção pela realização das jornadas parlamentares em algumas províncias do país.
A também secretária-geral da organização feminina do MPLA salientou que durante as jornadas, que encerrem no próximo domingo, os deputados irão constatar de perto a forma como os projectos gizados pelo Executivo estão a ser aplicados a nível da província de Malanje.
(portalangop.co.ao)