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    Sanções dos EUA contra Rússia por ataque com agente nervoso entrarão em vigor na 2ª-feira

    As sanções dos Estados Unidos contra a Rússia relacionadas a um ataque com agente nervoso no Reino Unido, anunciadas no início do mês, entrarão em vigor na segunda-feira, informou o governo norte-americano nesta sexta-feira, se somando à série de penalidades económicas que tem imposto contra Moscovo nos últimos anos.

    As novas medidas, detalhadas em nota publicada no Registo Federal, irão encerrar a assistência externa e algumas vendas de armas e financiamento para a Rússia, assim como negar crédito ao país e proibir a exportação de bens e tecnologias sensíveis em nível de segurança.

    O Ministério de Relações Exteriores russo disse nesta sexta-feira que as novas sanções só criarão mais tensão nas relações entre os dois países, relatou a agência de notícias RIA.

    Embora o presidente norte-americano, Donald Trump, afirme com frequência que gostaria de melhores laços com o presidente russo, Vladimir Putin, as relações entre Washington e Moscovo estão em baixa, com as alegações dos EUA de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016 e por divergências sobre a anexação da Crimeia em 2014 e seu papel na guerra civil síria.

    As sanções, foram anunciadas pelo governo Trump no dia 8 de Agosto pelo que o Departamento de Estado dos EUA considerou como o uso de um agente nervoso por Moscovo contra um ex-espião russo e sua filha no Reino Unido.

    Sergei Skripal, ex-coronel do serviço de inteligência russo GRU, e sua filha de 33 anos Yulia foram encontrados inconscientes em um banco em Salisbury, cidade do sul da Inglaterra, em Março depois que uma forma líquida do agente nervoso Novichok foi aplicada na porta de sua casa. Ambos sobreviveram ao ataque.

    Uma segunda leva de penalidades será imposta em 90 dias a menos que a Rússia ofereça “garantias confiáveis” de que não usará mais armas químicas e que permitirá inspecções da Organização das Nações Unidas (ONU) ou de outro grupo internacional em suas instalações. (Reuters)

    por Lisa Lambert e Lesley Wroughton

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