A justiça russa retirou as acusações contra o último dos 30 ativistas da Greenpeace, esta quinta-feira, e já começou a emitir vistos para que possam deixar o país.
Os tripulantes do “Arctic Sunrise” passaram dois meses na prisão após terem sido detidos em meados de setembro no mar de Barents por tentarem alcançar a uma plataforma petrolífera do consórcio russo Gazprom.
Para o holandês Mannes Ubels, a tarefa não terminou: “agora podemos regressar a casa mas viemos cá para tentar alertar as pessoas para o que se está a passar no Ártico e vamos continuar a fazê-lo embora de forma diferente.”
Os 28 ativistas e os dois jornalistas, de 18 nacionalidades, foram primeiro acusados de pirataria e depois de vandalismo. O primeiro crime pode ser punido na Rússia com uma pena até quinze anos de prisão, enquanto no segundo caso arriscavam até sete anos de cárcere.
Os 30 tripulantes do “Arctic Sunrise” beneficiaram de uma amnistia geral concedida por ocasião do 20° aniversário da Constituição russa. (euronews.com)