Luanda – O Relatório Económico 2012 sobre Angola apresenta uma abordagem sobre três aspectos novos – as taxas de crescimento prevista para até 2017, as transformações estruturais em Angola e na África subsariana e uma análise acerca do sector dos Transportes no país em 2012.
De acordo o director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola (Ucan), Manuel José Alves da Rocha, o estudo apresentado hoje aborda o comportamento da economia angolana no ano transacto e levanta questões sobre as taxas de crescimento para até 2017, contidas no plano do Governo, como um dos aspectos novo da pesquisa, relativamente a 2012.
Nesse aspecto, o documento faz uma análise para saber se as taxas de crescimento previstas para até 2017 serão suficientes para permitir uma alteração substancial na repartição do rendimento nacional e se as mesmas terão capacidade de promover um aumento de salários ou de rendimentos da população.
Já no segundo aspecto, faz uma inclusão de um estudo sobre as transformações estruturais em Angola e na África subsariana, para tentar compreender o que se passou, quais os países que mais rapidamente andaram, em termos de transformações estruturais, e as nações que cresceram menos e tentar sobretudo perceber quem foram os Estados africanos que mais depressa progrediram nas transformações estruturais e porque razão os objectivos do milénio estão atrasados.
O terceiro aspecto novo, também considerado novidade neste documento, tem a ver com a inclusão do sector dos transportes. Este ano incluiu-se informações sobre o sector dos transportes, uma avaliação da sua importância estratégica em Angola, a sua situação actual, o que se tem feito em termos de construção, sistemas de transportes ferroviários, rodoviários e a relevância que isso tem sobre o desenvolvimento económico.
O relatório económico trouxe também uma monografia da província do Huambo, já que o de 2011 incluía uma da província de Benguela.
Segundo o economista Alves da Rocha, a pretensão do CEIC é incluir em todos os relatórios económicos uma monografia sobre cada províncias de Angola até completar as 18 províncias e reuni-las , eventualmente, num livro sobre a regionalização em Angola e ser publicado. (portalangop.co.ao)