Huambo – O responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) na província do Huambo, Andrade Moreira Bahu, considerou hoje (segunda-feira), nesta cidade, que apostar na produção do mel pode acelerar o combate à pobreza no meio rural.
Em declarações à Angop, acerca da produção do mel nesta região, Andrade Bahu lamentou o facto de os populares das zonas rurais dedicarem-se pouco nesta actividade, que julga ser bastante rentável.
“Tendo em conta o valor comercial do mel, um quilograma chega a custar entre mil a mil e 500 kwanzas, bem como a sua crescente procura, bom seria que os cidadãos das zonas rurais apostassem mais na produção do mel”, aconselhou.
O responsável do Instituto de Desenvolvimento Florestal no Huambo realçou que o mel pode ser recolhido duas vezes por ano e não requer muitos custos na sua produção, bastando, para o efeito, que o cidadão monte uma colmeia de abelhas numa zona de muita vegetação com floração que atraia as abelhas.
Andrade Moreira Bahu informou que a secção de apicultura do IDF tem um apiário na comuna do Cuima, município da Caála, 85 quilómetros a sul da cidade do Huambo, com 320 colmeias, das quais 180 já estão povoados por abelhas. Lembrou que em Setembro do ano passado o apiário produziu 350 quilogramas de mel.
Salientou que a província do Huambo é, a par do Bié, Kuando Kubango e Moxico, uma das maiores produtoras de mel, devido aos factores climáticos e a abundância de vegetação que produz floração atractiva para as abelhas.
No caso do Huambo, apontou os municípios da Chicala-Cholohanga, Cachiungo, Mungo, Ecunha, Caála e Bailundo como sendo, entre os 11, os maiores produtores de mel e com associações constituídas, para facilitar a escoamento do produto e realizar acções de formação com vista a melhorar as técnicas de produção do mel. (portalangop.co.ao)