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    Presidente do MPLA advoga maior atenção a mulheres vulneráveis

    O Presidente do MPLA, João Lourenço, destacou, nesta quinta-feira, a necessidade do reforço da advocacia das causas das mulheres, principalmente das mais vulneráveis e desfavorecidas que carecem de maior atenção dos poderes públicos e da sociedade.

    Falando na sessão de abertura do 7º congresso da Organização da Mulher Angolana (OMA), João Lourenço avançou que a organização feminina do MPLA deve prestar maior atenção aos assuntos onde as mulheres devem ter uma voz, tais como os ligados ao desenvolvimento do poder local e autárquico, promoção de campanhas de alfabetização, de acções destinadas a diversificação da economia e do empreendendorismo, literacia financeira, programas para a retirada gradual de milhares de mulheres da economia informal.

    Conforme o líder do MPLA, a OMA em parceira com outras organizações, deve contribuir para que o Estado continue a aplicar políticas públicas em prol da igualdade no género e do fortalecimento do papel da mulher na sociedade, tendo em conta que a equidade do género é fundamental para a inclusão das mulheres no mercado de trabalho, nos órgãos de tomada de decisão, na melhoria do modo de gestão do seu tempo familiar, no fomento da luta contra à violência.

    “O MPLA continuará a assegurar a participação da mulher na vida económica, política, social e cultural, bem como da sua representação nos órgãos de tomado de decisão”, reforçou.

    De acordo com João Lourenço, a OMA é uma grande escola, defensora dos mais nobres valores da sociedade, do patriotismo, do civismo, da ética, da moral e da solidariedade.

    “A OMA é uma organização que, com dedicação e determinação, nunca mediu esforços para educar e sensibilizar as mulheres para os ideias políticos do MPLA, contribuindo, sempre, para as vitórias do partido e as conquistas alcançadas pelo país desde á sua independência”, reforçou João Lourenço.

    A decorrer sob o lema “Mulher Angolana: Participação, Inclusão e Desenvolvimento”, o congresso conta com a participação de mil e 500 delegadas de todas as províncias e das comunidades angolanas no estrangeiro.

    A reunião magna, que vai eleger a nova secretária-geral da organização ao Comité Nacional, a candidata única Joana Tomás, discutirá e aprovará o relatório, bem como o programa de acção da OMA para o mandato 2021/2026.

    A OMA, desde a sua fundação a 10 de Janeiro de 1962, tem dado o seu contributo à luta pela defesa das liberdades e dos direitos civis, económicos, políticos, sociais e culturais das mulheres, em particular, e do povo angolano, em geral, consagrados na Constituição da República de Angola.

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