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Em entrevista à Angop, na perspectiva do desenvolvimento do sector de Indústria, Geologia e Minas local, a propósito do dia da Indústria, a assinalar-se a 23 de Novembro, o interlocutor disse que a província tem outras riquezas como diamantes e petróleo em “onshore”, factores passíveis de exploração.
Em seu entender, a província da Huíla é muito forte em termos de minerais e possui um potencial de produção elevado, justificado pela existência de duas fábricas de transformação de granito no Lubango, sem contar com a capacidade de produção de outras unidades.
No entanto, o empreendedor considera que, neste momento, o mais importante seria criar-se indústrias capazes de gerar riqueza e postos de trabalho, para fazer face ao grande deficit neste domínio e, assim, resolver o problema do desemprego no país.
“Não se deve esquecer que em 1977/78 o primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, defendia que a Agricultura era a base e a Indústria o factor decisivo para o desenvolvimento do país, pois deve-se apostar seriamente neste sector mas depois há que transformar”, asseverou o presidente da AAPCIL.
Realçou, no entanto, a necessidade de se proteger a produção nacional e as empresas, de modo a se relançar a produção local e o consequente desenvolvimento económico.
Na província da Huíla existem mais de 25 empresas de exploração de minérios, nos municípios da Jamba, Chibia, Humpata, Lubango e Gambos. (portalangop.co.ao)