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    Portugal conclui pagamento total da dívida ao FMI

    Mário Centeno anunciou a liquidação da dívida de 4,7 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional. Destaca que processo de sustentabilidade das finanças públicas é para “continuar”.

    O ministro das Finanças, Mário Centeno, anunciou na tarde desta segunda-feira a conclusão do pagamento total da dívida ao FMI de 4,7 mil milhões de euros. Em declarações aos jornalistas numa conferência de imprensa no Ministério das Finanças, Centeno afirmou que foi “concretizado hoje o total do empréstimo ao FMI que ascendeu a 28 mil milhões de euros. As poupanças estimadas com este pagamento antecipado de hoje são de 100 milhões de euros. No total, as poupanças estimadas nos últimos dois anos ascendem a 1,16 mil milhões de euros”.

    O ministro afirmou que o Governo mantém a meta de reduzir o rácio da dívida no PIB para 121,2% em 2018 e para 118,5% em 2019.

    Mário Centeno realçou a importância destes pagamentos antecipados que “são financiados por títulos com maturidade mais longa, o que permite evitar uma excessiva concentração de amortizações num determinado ano e em particular nos próximos anos”.

    O responsável pela pasta das Finanças deixou claro, se dúvidas existissem, que o caminho de sustentabilidade das finanças públicas traçado pelo Governo vai prosseguir. “Não há finanças públicas no futuro se não houver sustentabilidade dessas mesmas finanças (…) Temos de continuar neste processo porque só assim conseguiremos os objetivos que todos desejamos de estabilidade financeira em Portugal que pode dar – e só essa estabilidade pode dar – o crescimento do investimento que projetamos nos próximos anos para o país”.

    “Se não tivermos esta interpretação podemos ter no futuro dificuldades que o evento de hoje pretende preservar e não permitir que aconteça”, acrescentou Mário Centeno.

    Questionado se estão previstas operações semelhantes no futuro para concretizar o pagamento da dívida às outras duas entidades da Troika, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, o ministro das Finanças referiu que essas operações serão “consideradas numa perspectiva de otimização, e neste caso isso significa reduzir os custos e aumentar a sustentabilidade da nossa dívida”.

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