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    Plano director dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias consome 2,2 mil milhões de dólares

    A iniciativa do Governo prevê criar infra-estruturas seguindo a dinâmica demográfica e económica do país

    A implementação do Plano Director Nacional dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias, até 2025, pode consumir um valor de 2,2 mil milhões de dólares por ano.

    Segundo dados fornecidos pelo Ministério dos Transportes, este investimento corresponde a 1,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e prevê-se uma melhor adequação das infra-estruturas e dos serviços dos transportes, seguindo a dinâmica demográfica e económica do país.

    Este ano, foi aprovado o Plano Director Nacional dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias, que tem uma visão de longo prazo, onde estão inseridos um conjunto de projectos estruturantes que serão desenvolvidos nos próximos 25 anos, com uma sequência de prioridades.

    Para a sua elaboração, o sector desenvolveu estudos minuciosos em diversas áreas, onde ficou patente as acções e projectos que devem ser feitos pelo sector dos Transportes (linhas férreas, aeroportos e portos), para acompanhar o crescimento económico e a produção nacional.

    Actualmente decorrem trabalhos conclusivos para a publicação do Plano Director Nacional do Sector dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias, para que possa ser conhecido.

    O financiamento deverá ser repartido entre o Estado (via OGE, através do Programa de Investimentos Públicos) e a participação do sector privado.

    Actualmente, o sector dos Transportes contribui com três por cento, sendo que a previsão para os próximos dois anos é atingir os cinco.

    A nível da empregabilidade, prevê-se que o sector possa gerar, por ano, com 40 mil postos de trabalhos formais e 350 mil informais, podendo atingir em dois anos 500 mil empregos.

    No mesmo período, a contribuição fiscal deverá crescer entre 30 e 50 por cento, por via da inclusão económica e social das actividades informais no mercado formal. A médio prazo, o objectivo é alinhar a contribuição do sector para o PIB com a média dos países de desenvolvimento médio, situada entre os 10 e 12 pontos percentuais.

    Baixa nas receitas
    Entre Março e Setembro de 2020, o subsector da Aviação Civil registou uma queda de 70 a 80 por cento das receitas, numa altura em que no mesmo período o Marítimo-portuário apresenta uma queda de 20 a 30 por cento das receitas.
    O ferroviário teve uma queda de 20 a 30 por cento, rodoviário as suas receitas reduziram entre 40 e 50 por cento, tendo-se registado uma redução de passageiros nos transportes públicos entre 60 e 70 por cento.

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