A FIBA África criou a 02 de Novembro, a Comissão para a Zona VI, encarregue de levar a cabo uma forte reestruturação, a nível do apoio às Federações Nacionais Africanas.
A referida comissão, esboçada para fazer face às debilidades que as federações apresentam a nível administrativo e desportivo é uma iniciativa pioneira e tem como responsável, o actual Presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Madeira, convidado a comandar as operações que vão conferir nova dinâmica à bola ao cesto no continente.
Até aqui, África era tratada toda por igual pela FIBA Mundo. Face ao desnível existente entre as várias federações da África Negra, tal tratamento gerava incompatibilidades com os países de topo como Angola, Tunísia, Egipto, Marrocos e Argélia. Após esta classificação é que surgem países como Nigéria e Senegal e mais abaixo o Botswana e os demais.
O novo modelo competitivo, levou a que se referenciasse que os beneficiários das medidas não são os mesmos como na Europa e por isso há que tratar de forma desigual o que é desigual.
África será escalonada em 3 níveis e a comissão irá levar a cabo essa nivelação.
Nos próximos anos, Paulo Madeira irá promover a capacidade de resposta das federações africanas às comunicações FIBA, à formação e outras situações que careçam de uma mais activa reacção.
Segundo Paulo Madeira “por vezes, apenas pequenos retoques e a ultrapassagem da barreira linguística poderão ser suficientes”.
“Usar países mais fortes para desenvolver os outros passará por uma das acções, tal como em Angola a Associação Provincial do Bié ajuda outras regiões contíguas a crescerem, ou noutra perspectiva, Angola poderá ajudar a Namíbia”.
Mais um dirigente angolano a revelar-se na alta roda do Basquetebol africano. (Divulgação)