As áreas de conservação são chaves que providenciam bens e serviços ecossistémicos determinantes para a saúde pública e o desenvolvimento sócio-economico do país, afirmou nesta quinta-feira, em Luanda, o ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Nunes Júnior.
Nesta conformidade, avançou o governante, que falava na abertura da conferência internacional de reservas e parques, o país aprovou uma nova Lei de Investimento Privado, com vários incentivos ao investimento estrangeiro, a fim de se captar finanças e elevar o perfil das áreas de conservação e do desenvolvimento local e nacional.
O ministro considera a conservação da biodiversidade como uma enorme fonte de emprego e de benefícios sociais, económicos, desenvolvimento do ecoturismo e ao acesso a plantas medicinais.
Ressaltou ser nestas áreas onde são conservados os recursos genéticos, a fauna selvagem e os valores culturais que, em conjunto, formam um grande atractivo aos visitantes provenientes de várias partes do mundo.
Explicou que Angola está a criar condições para que os investidores nacionais e estrangeiros se sintam seguros, pois é factor fundamental para o investimento, crescimento e prosperidade das nações.
Angola está determinada a trabalhar com os demais países no controlo do comércio internacional das espécies de flora e fauna e continuar a incrementar a colaboração com os países da região, no desenvolvimento das áreas de conservação transfronteiriças, como os casos do Iona, a Costa dos Esqueletos, do KAZA e da área do Maiombe.
Para o efeito, o Executivo está a trabalhar no sentido de aumentar os incentivos ao investimento nas áreas de conservação, por serem locais onde vivem a maior parte das comunidades rurais do país, que carecem de integração sócio-economica, sem desrespeitar as suas tradições e culturas.
O investimento estrangeiro em áreas ecológicas, de acordo com Manuel Nunes Júnior, contribui para o reforço da diversificação da económica nacional, através do efeito multiplicador da economia da biodiversidade em sectores como a agricultura, comércio, serviço e construção civil, no meio rural.
Angola dispõe dos parques nacionais da Cangandala, Iona, Cameia, Mavinga, Luengue-Luiana e Mupa, do Parque Regional da Cimalavera, natural regional do Namibe, das reservas Florestal de Umpulo, natural integral do Luango, florestal do Kavongue, reserva parcial de Luiana, de Mavinga, Reserva do Luando, reserva natural do Ilhéu dos Pássaros, reserva parcial de Luiana, reserva Búfalo, reserva parcial de Mavinga, florestal de Kakongo.