A República de Angola irá intensificar esforços para um Conselho de Segurança da ONU mais eficiente e equilibrado, no âmbito do processo de reforma, durante o seu mandato de 2015-2016, anunciou hoje, quinta-feira, em Luanda, o ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.
Georges Chikoti, que discursava na cerimónia de agradecimento pelo apoio à campanha de Angola ao Conselho de Segurança da ONU, lugar para o qual foi eleito a 16 do corrente, manifestou o orgulho dos angolanos pelo voto favorável de 190 países.
Acrescentou também o domínio da paz e segurança, onde o país vai promover o diálogo entre civilizações como elemento essencial para a cultura da paz, o respeito pela diferença entre os povos e prevenção de conflitos.
“Angola vai contribuir ainda para a identificação mais eficiente das causas dos conflitos e reduzir o espectro da violência, através da diplomacia preventiva, promover a agenda africana e contribuir para a realização da paz e segurança em África e no Mundo”, precisou.
Referiu que a mesma eleição acontece pela segunda vez, “num momento em que o país vive um ambiente de paz e estabilidade decorrente de um processo de reconciliação nacional, cuja experiências e realizações se propõe a partilhar com a comunidade
internacional”.
Acrescentou que, por ser uma das 10 economias de crescimento mais rápido do mundo, hoje a República de Angola está preparada para manifestar um maior engajamento na arena internacional nas questões de paz, segurança e desenvolvimento.
“Esta não é apenas mais uma vitória do povo angolano no plano internacional, cuja mérito atribuímos ao Presidente da República, José Eduardo dos Santos, que liderou todo o processo da candidatura, desde a sua concepção à execução, que sabiamente nos
transmitiu as orientações necessárias e tomou as decisões certas nos momentos certos, mas também uma vitória de toda a África, que depositou a sua confiança na diplomacia angolana”, frisou.
Argumentou que a diplomacia angolana se baterá no Conselho de Segurança para o estabelecimento e manutenção da paz no continente africano e por um mundo sem guerras”, argumentou.
Ressaltou que a República de Angola considera a paz e a segurança como premissas fundamentais para o desenvolvimento, a democracia, e a promoção e o respeito pelos direitos humanos.
Estas questões, disse ainda o ministro Georges Chikoti, fazem parte da estratégia de defesa dos interesses de Angola e, consequentemente, dos seus compromissos regionais e continentais, incluindo como Presidente da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.
Neste sentido, explicou que são componentes importantes da sua agenda para o Conselho de Segurança, a paz e a segurança mundiais, a prevenção e resolução de conflitos por via do diálogo e da negociação, bem como as missões de manutenção e
consolidação da paz e da ajuda humanitária, tarefas para as quais espera continuar a contar com o apoio de todos os actores internacionais.
Estiveram presentes na cerimónia, além de altos funcionários do estado angolano, membros do corpo diplomático e convidados. (portalangop.co.ao)