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    ONU estima em mais de sete mil os migrantes a caminho dos EUA

    O grupo de migrantes da América Central que está a deslocar-se para os Estados Unidos tem mais de sete mil pessoas, disse hoje o porta-voz adjunto das Nações Unidas, segundo estimativa da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

    “A caravana incluiu 7.233 pessoas, a maioria pretende continuar a sua viagem para o norte”, disse Farhan Haq Aziz, referindo que as pessoas devem ser tratadas com “respeito e dignidade”.

    O porta-voz adjunto das Nações Unidas afirmou que a OIM e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) foram mobilizados para ajudar os migrantes.

    “No fim de semana, o secretário-geral (António Guterres) conversou com vários líderes sobre a situação dos migrantes da América Central e salientou a necessidade de trabalharem com a OIM e o ACNUR”, frisou, sem especificar quais os líderes em questão.

    Está previsto que na terça-feira, António Guterres visite Washington para se encontrar com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

    “Esta situação deve ser gerida de acordo com o direito internacional e no pleno respeito dos países pelo controlo das suas fronteiras”, salientou Farhan Haq Aziz.

    O ACNUR reforçou os seus meios na fronteira mexicana no sul, de modo a garantir todas as informações sobre procedimentos de asilo, assessoria jurídica e ajuda humanitária, caso seja necessária, aos migrantes.

    Depois de uma segunda noite no México, milhares de migrantes, na sua maioria hondurenhos, retomaram a marcha com o objectivo de chegar à fronteira com os Estados Unidos, a uma distância de cerca de três mil quilómetros.

    O Presidente dos Estados Unidos anunciou hoje que Washington vai “cortar ou reduzir substancialmente” as ajudas económicas a três países da América Central que têm sido ineficazes a travar uma marcha de migrantes em direcção à fronteira norte-americana.

    “Guatemala, Honduras e El Salvador não conseguiram impedir que as pessoas deixassem o seu país e viessem ilegalmente para os Estados Unidos”, escreveu Donald Trump na rede social Twitter.

    Trump concretiza assim as ameaças que lançou na semana passada, dias depois do início de uma movimentação em massa de migrantes oriundos, na sua maioria, das Honduras, já apelidada como a “Marcha dos Migrantes”.

    Nos últimos dez dias, vários milhares de migrantes, incluindo famílias inteiras, têm percorrido a pé muitas centenas de quilómetros e cruzado as fronteiras de vários países da América Central com um único objectivo: entrar no território dos Estados Unidos. (Notícias ao Minuto)

    por Lusa

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