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    Obras seguem indefinidas em São Vicente

    Reunião da CEV foi realizada nesta quarta-feira (Foto: Luiz Torres/DL)
    Reunião da CEV foi realizada nesta quarta-feira (Foto: Luiz Torres/DL)

    A conclusão do Teatro Municipal de São Vicente ainda continua sem definição. Um impasse entre a empresa que executa a primeira fase do projeto, e as empresas responsáveis pela segunda etapa, que inclui a instalação do sistema de ar-condicionado, atrasa o término dos serviços. As informações foram repassadas ontem (15) durante a reunião da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que discute as obras paralisadas na Cidade. O encontro reuniu vereadores, empresas e representantes da Administração Municipal.

    Segundo o representante da Termaq, responsável pela execução da primeira etapa da obra, parte da pintura e colocação do forro do teatro depende da instalação da rede de ar-condicionado, que está contemplada na segunda fase do projeto. “Não dá para terminar a primeira fase, colocar o forro, por exemplo, se o ar não for instalado”, disse.

    A empresa que ganhou a licitação para a instalação do ar-condicionado pediu a rescisão do contrato com a prefeitura alegando falta de pagamento. Representantes da Administração Municipal, presentes na reunião, informaram que a empresa recebeu R$ 99 mil para executar serviços de infraestrutura básica do sistema, e que a mesma se recusou a assinar a prorrogação do prazo contratual. A segunda colocada na licitação deve ser chamada. Caso se recuse, um novo pregão será aberto.

    A Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) é a responsável pelas obras da primeira fase do Teatro Municipal. Ela contratou a Termaq para executar os serviços e se encarrega pela fiscalização. A companhia alega que, desde março de 2013 está com o contrato vencido com a prefeitura. “Estamos trabalhando há seis meses sem respaldo jurídico. Enviamos um ofício, na ocasião, à Secretaria de Obras solicitando a prorrogação do contrato e até hoje não tivemos resposta. O contrato com a Termaq está normal”, disse Roberto Rossi, diretor de Obras da Codesavi.

    Ao final da reunião, o superintende da Codesavi, João Leonardo, afirmou que se reunirá com a Secretaria de Obras para resolver as questões contratuais. “É bom salientar que mesmo com o contrato vencido, a companhia continua fiscalizando as obras”.

    Canais

    As obras dos canais da Avenida Alcides da Araújo, no Catiapoã, e da Avenida Lourival Moreira do Amaral, no Sá Catarina de Moraes, também foram abordadas na reunião. Segundo a Secretaria de Obras, os serviços foram paralisados devido à falta de repasse do governo federal.

    “O ministério não estava depositando desde dezembro. O dinheiro que havia foi utilizado para as medições. Outras quatro medições ficaram acumuladas”, disse o representante da Obras. Uma reprogramação do cronograma das obras deverá ser apresentada à Caixa Econômica Federal.

    Segundo ele, as obras do canal da Avenida Alcides de Araújo serão retomadas no próximo dia 3 de novembro. Já as obras do canal da Rua Lourival Moreira do Amaral devem ser reiniciadas em ritmo lento até janeiro.

    Além da falta de pagamento das medições, a empresa responsável pela obra do Sá Catarina de Moraes, alega que há problemas na destinação final dos resíduos retirado do canal. Segundo ele, a empresa “aguarda documento para que a Codesavi possa receber o material”.

    O presidente da Comissão, vereador Júnior Bozzella (PSDB), solicitou relatório detalhado das obras paralisadas na Cidade. “O nosso papel é fiscalizar e não deixar que as obras parem por falta de pagamento como ocorreu na gestão anterior. Vamos solicitar mais informações a prefeitura”, disse.

    Também participaram da reunião os vereadores Léo Santos e Perivaldo do Gás, ambos do PSB.

    Clima quente

    Ainda no início da reunião, os vereadores Júnior Bozzella (PSDB) e Perivaldo do Gás (PSB) protagonizaram uma discussão.

    O vereador Perivaldo do Gás falava sobre as obras paralisadas no Humaitá, quando foi interrompido pelo vereador Júnior Bozzella, que solicitou o encaminhamento da reunião. Os dois trocaram acusações.

    “Você me respeita. Vou me retirar. Me chama de vereador Perivaldo”, disse. “Você pode ficar, desde que mantenha a ordem. Senão eu vou encerrar a reunião”, disse Bozzella. (diariodolitoral.com.br)

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