Mais um atropelamento intencional e mortal, em Jerusalém Leste, a deixar ao rubro as tensões entre israelitas e palestinianos.
Esta quarta-feira, um condutor palestiniano lançou, deliberadamente, uma carrinha contra as pessoas que estavam na estação de Shimon Hatzadik, muito utilizada pelos ultraortodoxos que vão rezar ao túmulo judeu homónimo. A seguir, saiu do veículo e ainda tentou agredir os transeuntes com uma barra de ferro, antes de ser abatido pela polícia.
O Hamas já elogiou a “corajosa operação”, que considera ser “uma reação normal aos crimes de Israel em Jerusalém e na mesquita de Al-Aqsa”.
O ataque já foi condenado pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Para o primeiro-ministro de Israel, “o ataque com um carro em Jerusalém é o resultado direto dos incitamentos de Abu Mazen (Mahmoud Abbas) e dos seus parceiros do Hamas”. Benjamin Netanyahu aproveitou para garantir que Israel vai “ganhar” a “batalha contínua por Jerusalém”.
Para além de um polícia morto, o ataque fez ainda mais de uma dezena de feridos. Trata-se do segundo atropelamento deliberado na cidade santa, no espaço de duas semanas. Pelo meio, o Pátio das Mesquitas foi encerrado ao culto muçulmano, algo inédito desde 1967, o que fez propagar a ira nos territórios palestinianos. (euronews.com)